Rui Rio entende que Aeroporto Sá Carneiro não tem de responder às necessidades de “uma qualquer obra pública”
O autarca portuense disse que “seria dramático se o aeroporto [do Porto] tivesse de vir a subordinar-se a uma lógica financeira para que possa construir-se o novo aeroporto de Lisboa”
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O presidente da Junta Metropolitana do Porto (JMP) afirmou esta quinta-feira que “o Aeroporto Sá Carneiro tem que responder às necessidades do mercado e não às necessidades financeiras de uma qualquer obra pública”.
Em declarações aos jornalistas, Rui Rio considerou que o que ouviu “nos últimos dias sobre essa matéria não é positivo”, adiantando que “amanhã [sexta-feira] temos uma reunião da nova JMP que vai começar a olhar para esse tema com força”.
Questionado sobre a decisão de privatizar a ANA, constante do Orçamento do Estado para 2010, o autarca portuense disse que “seria dramático se o aeroporto [do Porto] tivesse de vir a subordinar-se a uma lógica financeira para que possa construir-se o novo aeroporto de Lisboa”.
“O aeroporto do Porto tem que responder às necessidades do mercado e não às necessidades financeiras de uma qualquer obra pública”, afirmou Rui Rio, em declarações aos jornalistas, à margem da inauguração da primeira loja de turismo do Porto e Norte de Portugal, em Santiago de Compostela.
Aproveitando a presença do secretário de Estado do Turismo, o presidente da JMP lembrou que “o aeroporto é um elemento decisivo para a promoção turística da Área Metropolitana do Porto, do Norte e até da Galiza”.
“No dia em que não obedeça em absoluto às necessidades do mercado regional, a economia nortenha vai definhar mais e o turismo deixa de ter as taxas de crescimento excelentes que tem tido e deixa de ajudar a economia nacional”, acrescentou o autarca.
O Orçamento do Estado refere, para o sector aeroportuário, que “em relação ao Novo Aeroporto de Lisboa (NAL) será iniciado o processo de contratação, concepção, construção, financiamento e exploração. Será ainda planeada a privatização da ANA”.
“No sector aeroportuário, será privilegiado o seu funcionamento em rede, garantindo a sustentabilidade e a coesão solidária do sistema de aeroportos nacionais”, refere ainda o documento.