Menezes quer regionalização, pontes sobre o Douro e maioria reforçada
Menezes espera ter, nas eleições de Outubro, o "resultado mais alargado de sempre", porque "uma grande maioria dá uma força negocial maior com a administração central e com interlocutores empresariais"
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O candidato da coligação PSD/PP à Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, prometeu colocar-se na primeira linha da defesa pela regionalização e considerou "inadiável" a construção de novas pontes sobre o Douro.Para pôr em prática este e outros projectos nos próximos quatro anos, Menezes espera ter, nas eleições de Outubro, o "resultado mais alargado de sempre", porque "uma grande maioria dá uma força negocial maior com a administração central e com interlocutores empresariais".
Menezes pediu, por isso, um resultado ao nível do conseguido há oito anos, mas "para melhor".
Na apresentação, feita hoje, dos candidatos à Câmara de Gaia, e das principais linhas do programa eleitoral, o social-democrata prometeu continuar com as políticas sociais (que incluem a distribuição gratuita de manuais escolares), a captação de investimento privado e a sustentação ambiental.
Ao nível dos projectos metropolitanos, Menezes considerou "essencial que Gaia e Porto se entendam para a construção de novos atravessamentos pedonais e rodoviários", classificando de "inadiável" avançar com construção de uma travessia junto à ponte da Arrábida, para a qual já existe projecto de Adão da Fonseca e Siza Vieira.
Menezes considera, no entanto, que o projecto não está em causa devido a falta de entendimento com a autarquia do Porto.
"Já tem havido muitos projectos desenvolvidos com o Porto. Este fim-de-semana, por exemplo, temos o Red Bull. Já desenvolvemos muitos eventos na área da dinamização cultural juntos e, no dia-a-dia, há coisas desconhecidas dos cidadãos que têm já a ver com a colaboração entre as duas câmaras, ao nível da mobilidade, dos transportes", defendeu.
O problema, diz, coloca-se ao nível do financiamento.
"Julgo que devem ser pontes de acordo com tradição arquitectónica do porto, ou seja, pontes bonitas. Mas uma ponte bonita no Porto custa, em média, à volta de 50 milhões de euros. A terceira travessia em Lisboa custa 1,5 mil milhões. Não quer dizer que não seja necessária, mas é ridículo que, do ponto vista orçamental, não existam 100, 120 milhões de euros para construir mais duas ou três pontes no Porto rapidamente", reivindicou.
Menezes alertou que "a qualidade de vida, no Grande Porto, passa por, urgentemente se construírem novas travessias urbanas que libertem as pontes da Arrábida e do Freixo, para um tráfego mais interurbano".
O candidato não fez promessas, mas garantiu que irá estar "na primeira linha da defesa da regionalização e descentralização".
Menezes diz que é "absolutamente decisivo que o Governo descentralize institutos e instituições internacionais" que mobilizam "centenas de técnicos".
Entre os candidatos à autarquia, a renovação é feita através da introdução de sete mulheres na lista, mas Menezes diz que não são apenas "peças decorativas".
A equipa de homens mantém-se a mesma, estando nos primeiros lugares da lista Marco António Costa, Firmino Pereira, Mário Dorminsky, Mário Fontemanha e António Barbosa.