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    Arquitectura

    Brut Deluxe arrecadam Outrosmercadus'08

    O Pémio Outrosmercadus'08 distinguiu o colectivo Brut Deluxe. Isabel Barbas e Ben Busche foram assim premiados pela concepção do quiosque m. poli, um volume fléxível que "nos remete para uma […]

    Ana Rita Sevilha
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    Brut Deluxe arrecadam Outrosmercadus'08

    O Pémio Outrosmercadus'08 distinguiu o colectivo Brut Deluxe. Isabel Barbas e Ben Busche foram assim premiados pela concepção do quiosque m. poli, um volume fléxível que "nos remete para uma […]

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    O Pémio Outrosmercadus'08 distinguiu o colectivo Brut Deluxe. Isabel Barbas e Ben Busche foram assim premiados pela concepção do quiosque m. poli, um volume fléxível que "nos remete para uma instalação ou um jogo". O Construir foi saber mais sobre esta "casa do monopólio"

    Isabel Barbas e Ben Busche são os nomes por detrás do colectivo Brut Deluxe, e os vencedores do concurso Prémio OutrosMercadus'08. O quiosque m. poli, pensado e projectado para o espaço urbano de Madrid, nomeadamente para feiras e mercados temporários foi a obra galardoada, por um prémio cujo objectivo é distinguir e promover o reconhecimento público de obras de arquitectura ou design, num âmbito extensível a diversas áreas de produção cultural, tendo contudo um denominador comum: o facto de serem intervenções de carácter efémero.

    Monopólio

    Uma casa do monopólio. Facilmente se faz a associação do quisoque m. poli a estes minúsculos objectos com que quase todos já brincámos um dia. De acordo com a dupla do gabinete Brut Deluxe, "o desenho foi inspirado em imagens arquétipos: praça, rua, casa, chaminé…Fechado o quiosque é um paralelepípedo em cobertura de duas águas, é um volume aparentemente sólido e compacto, é o arquétipo da casa. A escala e configuração são tão reduzidas que nos remete para uma instalação ou um jogo", pode ler-se na memória descritiva do projecto. Concebido para se adaptar à configuração urbana, o m. poli permite, consoante o contexto onde se implanta, criar conjuntos que no seu todo lembram pequenas aldeias, "espaços cénicos que instigam memórias. Pequenos mundos à parte".

    "Cada mercado será um novo jogo"

    Em cada contexto urbano é possível criar novos aglomerados, novos pequenos mundos de m. poli. Graças às suas características de mutabilidade, à facilidade com que se transformam e à gama de materialidades em que estão disponíveis, "cada mercado será um novo jogo". "Ao abrir-se o quiosque transforma-se. Uma parte da frente sobe mecanicamente e apoia-se na cobertura: a proporção altera-se, torna-se muito mais vertical e chamativa, uma casa com uma potente chaminé", explicam Isabel Barbas e Ben Busche no documento descritivo do quiosque. Esta chaminé funciona como suporte de um eventual painel publicitário que permite ainda ser retro-iluminado de noite. Através desta transformação o quisoque revela o seu interior, "uma casa cheia de surpresas, todas diferentes e de cores variadas. Revelam o seu habitante e o que tem para oferecer/vender". Rela­ti­va­mente à sua pele exterior, ela varia entre o aço cortén (alaranjado), aço escovado (esbranquiçado), aço inoxidável (espelho) e aço envernizado (cinza escuro), quatro materialidades disponíveis que permitem "agrupar quiosques do mesmo material ou misturá-los consoante o diálogo com o espaço urbano onde serão instalados", lê-se na memória descritiva do projecto.

    Mobilidade e flexibilidade

    "O sistema construtivo (do m. poli) é semelhante ao sistema de chassis e carroçaria dos automóveis", explica a dupla de arquitectos. "As chapas de aço, aproveitadas no máximo das sua medidas, são fixadas mediante soldadura de pontos com revestimento interior. Todos os elementos fazem parte da estrutura do quiosque contribuindo para a sua resistência e rigidez", sustentam os mesmos. Móveis e fléxiveis, como mandam as exigências da sociedade contemporânea, cada módulo repete o mesmo ciclo de "transporte, descarga, instalação, uso, carga e armazenagem várias vezes ao ano". Também as medidas exteriores (200x300cm), facilitam o transporte de uma forma integral sem a necessidade de desmontar para montar posteriormente. De forma a dar uma resposta eficaz a essas condições de uso, é necessária a utilização de materiais resistentes, tanto ao nível do revestimento exterior como do revestimento interior. "A estrutura, isolamento, instalações eléctricas, impermeabilização e revestimentos exteriores e interiores resolvem-se na espessura de dez centímetros que desenha o quiosque em todo o seu perímetro". Seguindo a política de flexibilidade inerente a todo o volume, também o sistema de exposição interior pode ser facilmente adaptado às necessidades de cada comerciante, bem como todo o sistema de abertura do módulo, que segundo Isabel Barbas e Ben Busche "funciona mediante quatro pistões hidráulicos formando dois pares em paralelo. "Em cada par o pistão inferior aloja-se no tecto falso do corpo do quiosque e acciona um braço rotante que abre o portão a 90º, posição de sombreamento e protecção da chu­va, o pistão superior aloja-se no próprio portão e acciona sobre o mesmo braço uma abertura de 180º, posição de máxima visibilidade do painel publicitário", sustentam os mesmos. O m. poli foi pensado para os mercados efémeros de Madrid, e encomendado ao gabinete Brut Deluxe pelo Primur SA para o Ayuntamiento da capital espanhola. O módulo foi agora galardoado na edição de 2008 do Prémio Outrosmercadus.

    Sobre o autorAna Rita Sevilha

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    Miguel Mascarenhas, CEO da Imovendo
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    Imovendo apoia recente decisão do TJUE de limitar comissões imobiliárias

    Segundo Miguel Mascarenhas, CEO da Imovendo, “é fundamental responsabilizar os vários agentes do mercado, incluindo as próprias imobiliárias, e exigir um quadro regulamentar robusto, que desburocratize processos, reforce a fiscalização e garanta condições dignas para os profissionais do sector”

    A recente decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), que reconhece a possibilidade de limitar as comissões cobradas pelas agências imobiliárias, é um “sinal claro” de que “há espaço e necessidade para mudanças estruturais” no sector, no sentido de existir um mercado imobiliário “mais justo, transparente e sustentável, onde o foco esteja nas pessoas e no direito a uma habitação condigna”, defende Miguel Mascarenhas, CEO da Imovendo.

    “Mais do que nunca, é fundamental responsabilizar os vários agentes do mercado, incluindo as próprias imobiliárias, e exigir um quadro regulamentar robusto, que desburocratize processos, reforce a fiscalização e garanta condições dignas para os profissionais do sector”, afirma o CEO.

    Miguel Mascarenhas acrescenta que estas medidas confirmam o que a Imovendo tem vindo a defender há muito, ou seja, a “urgência em repensar o modelo de funcionamento do mercado imobiliário para garantir um maior equilíbrio, justiça e transparência para todos os intervenientes, desde construtores, imobiliárias e câmaras, até notários, bancos e agências de crédito”.

    Numa altura em que a crise da habitação em Portugal se agrava, com taxas de juro em máximos históricos e dificuldades crescentes no acesso à compra de casa, apesar dos apoios do estado a pessoas até aos 35 anos, acreditamos que soluções concretas, como a implementação de uma comissão fixa, são essenciais para aliviar os custos para quem vende e, consequentemente, para quem compra”.

    Num panorama em que os países europeus praticam comissões imobiliárias competitivas, as percentagens das comissões de venda em Portugal estão ainda situadas acima da média europeia, inclusive quando nos comparamos com outros países da Europa do Sul. A título exemplificativo, Itália dispõe de uma comissão que varia entre os 2 e 3% do preço de venda, e a Grécia varia entre os 2 e 5%, sendo comum que tanto o comprador quanto o vendedor paguem uma comissão em ambos países. A par destes, os Países Baixos (1% e 2%), o Reino Unido (1% e 3,5%) e a Suíça (1,5% e 3%) são também casos exemplares na prática de comissões imobiliárias.

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    Tektónica regista aumento de 20% na procura e cresce para três pavilhões

    Para 2025, a Tektónica introduz dois novos sectores: Novos Sistemas Construtivos e Materiais, focado em soluções inovadoras e sustentáveis, e Smart Building, dedicado a tecnologias inteligentes para a construção e gestão de edifícios

    A Tektónica 2025 regressa de 10 a 12 de Abril com uma edição “reforçada”. Segundo a organização a feira expande para três pavilhões de exposição e regista um aumento de 20% no número de expositores em relação à edição anterior. Já em termos de participações, “prevê-se que o número ascenda às 400 empresas, entre nacionais e internacionais”.

    “Além da confirmação de entrada de novas empresas, este crescimento resulta do facto das empresas reconhecerem valor na sua participação, reforçando, no caso das empresas participantes nas edições anteriores, a sua presença nesta edição com áreas de exposição de maior dimensão. Este crescimento é transversal a todos os sectores presentes na feira, no entanto verificou-se de forma mais vincada nos sectores da Eficiência Energética e dos Novos Processos Construtivos e Novos Materiais, resultado das características inovadoras e tecnológicas das empresas portuguesas”, refere José Paulo Pinto, gestor coordenador da Tektónica.

    Para 2025, a Tektónica introduz dois novos sectores: Novos Sistemas Construtivos e Materiais, focado em soluções inovadoras e sustentáveis, e Smart Building, dedicado a tecnologias inteligentes para a construção e gestão de edifícios.

    A internacionalização é outros dos grandes destaques deste ano, com a presença de expositores de mercados “estratégicos” como Espanha, França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Polónia, Países Baixos e Suíça. Esta tendência confirma a crescente internacionalização da feira e o seu papel essencial na promoção de oportunidades de negócio para o sector da construção.  A componente dos compradores internacionais continua a ser essencial na estratégia da feira, reforçando a ligação entre empresas portuguesas e mercados na Europa, África e América Latina, impulsionando a exportação de produtos, soluções tecnológicas e serviços inovadores.

    O evento reforça também o seu papel como palco de conhecimento e debate com as Tektónica Talks, onde serão abordados temas como eficiência energética, materiais ecológicos e automação. Os Prémios Tektónica Inovação regressam com uma edição renovada, premiando as soluções mais disruptivas e impactantes do mercado.

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    Exportações do cluster do mobiliário e afins superam 2 MM€ pelo segundo ano consecutivo

    Segundo a Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA), a fileira superou pela segunda vez consecutiva a marca de 2 mil milhões de euros em vendas externas. A Suíça e os Países Baixos destacaram-se com aumentos significativos nas exportações

    De acordo com a Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA), o cluster do mobiliário e afins registou, entre Janeiro e Dezembro de 2024, vendas externas superiores a 2,1 mil milhões de euros, superando este marco pela segunda vez consecutiva. Um dos principais destaques do ano foi o mercado suíço, que registou um aumento significativo de 21,95% nas exportações em comparação com o período homólogo, sublinhando a crescente procura por produtos portugueses.

    Para fazer face a “um desafiante ano de 2024”, a fileira traçou um comportamento desigual nos principais mercados internacionais. Com uma evolução global inferior em 4% ao ano anterior, reflectindo sobretudo a desaceleração da inflação, este cluster manteve França como o principal destino das exportações, com uma quota de 32%. Seguiu-se Espanha, com mais de 26%, e Alemanha, que ocupou o terceiro lugar, com 7%, reflectindo um aumento de 3,52%. Os Estados Unidos da América, com uma quota de 6%, e o Reino Unido, com 5%, registaram um desempenho mais contido, reflectindo uma combinação de factores económicos internos e externos. A Suíça destacou-se positivamente, com um expressivo crescimento de 21,95%, enquanto os Países Baixos apresentaram uma ligeira melhoria de 2%.

    “Embora 2024 tenha sido um ano marcado por variações, foi possível identificar meses de desempenho particularmente forte, como Outubro e Abril, que se destacaram como os melhores do período. Esses meses evidenciam a capacidade do cluster de se adaptar às flutuações do mercado e destacam a natureza cíclica da actividade exportadora. Por outro lado, os meses de Março e Julho apresentaram uma dinâmica mais moderada, um reflexo da volatilidade das variáveis de mercado”, refere em comunicado a APIMA.

    Joaquim Carneiro, presidente da APIMA, considera que “o ano de 2024 confirmou as nossas expectativas de enorme instabilidade e imprevisibilidade. A inflação, os constrangimentos na cadeia

    logística internacional e uma desaceleração generalizada do consumo impactaram significativamente as operações das nossas empresas. A promoção internacional ancorada nas feiras, com particular destaque para mercados emergentes, foi fundamental para conseguirmos alavancar novas oportunidades”.

    Estes sectores continuam a demonstrar solidez e uma forte contribuição para a internacionalização da economia, com uma taxa de cobertura das importações de 168%. Mesmo com as variações no volume de exportações ao longo do ano, o cluster do mobiliário e afins continua a consolidar a sua relevância nacional, com cerca de 90% da produção direccionada para mercados internacionais.

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    Lionesa Business Hub volta a Cannes para apresentar projecto de expansão

    Nos próximos anos, a expansão do Lionesa Business Hub, LBH, vai gerar cerca de 2000 postos de trabalho. Ecossistema empresarial vai ter mais 100 mil metros quadrados de novos espaços verdes e instalações sociais, desportivas e de lazer. O projecto de expansão estará em destaque em mais uma edição do MIPIM, que decorrerá entre 11 e 14 de Março, em Cannes, França

    O Lionesa Business Hub (LBH) estará presente em mais uma edição do MIPIM, que decorrerá entre 11 e 14 de Março, em Cannes, França. Integrada na delegação do Greater Porto (junta os municípios de Matosinhos, Porto e Vila Nova de Gaia), a presença do LBH tem como objectivo reforçar a sua posição “como um centro empresarial inovador e destino de destaque para empresas e talentos, cuja oferta será “desde uma secretária até 110 mil metros quadrados de área de escritórios feitos à medida”.

    Com projectos de expansão que vão ascender a 110.000 metros quadrados de área comercial e 5 hectares de jardim filosófico, “o maior ecossistema empresarial de Portugal” volta à maior feira internacional de imobiliário e investimento da Europa para apresentar e partilhar a sua estratégia de crescimento, sustentabilidade e inovação.

    Com quatro anos consecutivos de presença no evento, o LBH tem vindo a consolidar o seu posicionamento, beneficiando do crescente interesse por parte de parceiros internacionais que procuram “oportunidades alinhadas com os novos paradigmas do trabalho e da vida urbana”.

    No MIPIM, serão apresentados os novos projectos deste hub, incluindo a ampliação da oferta de escritórios e espaços de restauração e outros serviços à comunidade, que irão gerar 2.000 novos postos de trabalho, além da adopção de soluções inovadoras de Flex Working e Flex Living. O desenvolvimento de infraestruturas dedicadas ao desporto e lazer, que incluem campos de paddle e sports club é outra das áreas de investimento, contribuindo para reforçar a política de actuação do LBH na implementação de um estilo de vida activo e equilibrado dentro do ecossistema empresarial. “Estamos a introduzir milhares de metros quadrados de novos espaços verdes, juntamente com instalações sociais, desportivas e de lazer, para criarmos um ambiente onde as empresas e as pessoas possam continuar a prosperar. Num mercado em crescente competitividade, onde a selecção de um ambiente de trabalho vai além do escritório convencional, o LBH investe numa abordagem integrada que junta a cultura, o bem-estar e a sustentabilidade como elementos essenciais e decisivos na captação e manutenção de talentos”, adianta Eduarda Pinto, diretora executiva do LBH. “Com as empresas e os investidores internacionais cada vez mais à procura do talento português e de se instalarem em Portugal, o MIPIM revela-se uma feira muito importante para o Greater Porto na procura de investidores para a Região do Norte”, acrescenta.

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    Carmo Wood apresenta nova geração de fachadas em madeira

    A empresa lança no mercado nacional um novo portefólio de seis tipos de painéis de fachadas, disponíveis em diferentes espécies de madeira e uma multiplicidade de acabamentos de cor. A Carmo Wood quer replicar em Portugal o sucesso que esta área de negócio está a ter em França

    A Carmo Wood apresenta agora uma nova linha de fachadas em madeira com diferentes soluções que combinam design, engenharia de precisão, tecnologia e sustentabilidade. Inspirada nas tendências internacionais, onde a madeira está a ser responsável por transformar a paisagem urbana, a empresa lança um novo portefólio de seis tipos de painéis de fachadas, disponíveis em diferentes espécies de madeira e uma multiplicidade de acabamentos de cor.
    Com diversas obras a decorrer no momento em França, onde o negócio de revestimento de fachadas em madeira já representa para a Carmo Wood mais de dois milhões de euros, a empresa tem vindo a introduzir no mercado nacional estas novas soluções “tecnologicamente avançadas, resistentes e com design diferenciador”.
    “Queremos expandir a presença nestes dois mercados estratégicos e provocar os engenheiros e arquitectos portugueses. O uso da madeira em fachadas tem vindo a crescer na Europa, impulsionado pelas suas credenciais ecológicas e pela evolução dos processos de tratamento e acabamento, estando a conquistar as fachadas mais ousadas da Europa”, explica João Figueiredo, CEO da Carmo Wood Engineering. “A Carmo Wood quer trazer esta revolução estética para Portugal e desafiar estes profissionais a aderirem aos novos materiais. Existem fachadas em madeira que são autenticas peças de engenharia estrutural e de design. Estas fachadas não são só bonitas, como são verdadeiras máquinas de eficiência energética, design e inovação”, adianta o responsável.

    As soluções Carmo Wood incluem painéis modulares com encaixe de alta precisão, sistemas ventilados que respiram com o edifício, soluções que combinam madeira com metal e vidro criando contrastes visuais e térmicos, bem como materiais tecnologicamente modificados para garantir uma resistência superior e baixa manutenção. Estas soluções desempenham um papel essencial tanto na construção como na reabilitação urbana, oferecendo uma alternativa sustentável e inovadora para a renovação de edifícios e espaços urbanos.

    Os sistemas de fachadas da Carmo Wood estão disponíveis em diferentes espécies de madeira e acabamentos, incluindo opções personalizadas com qualquer cor RAL e diferentes sistemas de aplicação. Esta flexibilidade permite que arquitectos e engenheiros adaptem as soluções Carmo Wood às necessidades específicas de cada projecto, garantindo um resultado único e autêntico.
    A nova linha inclui, por exemplo, opções como a madeira carbonizada, tratada pelo processo japonês Shou Sugi Ban, que lhe confere uma protecção natural contra fogo, insectos e agentes climáticos. Outras soluções incluem a madeira termo modificada, submetida a altas temperaturas sem aditivos químicos, garantindo uma maior estabilidade dimensional e resistência ao tempo.
    Os painéis são desenvolvidos para um encaixe preciso e rápido, adaptando-se tanto a projectos de renovação e reabilitação urbana, como a construções de raiz. Para além da versatilidade arquitectónica, estas fachadas aumentam a eficiência energética dos edifícios, reduzindo o consumo de energia e melhorando o conforto térmico.
    “Acreditamos que a madeira é a resposta para uma arquitectura mais eficiente, sustentável e inovadora. Estas fachadas representam um salto qualitativo no sector da construção, conjugando engenharia e design com as vantagens naturais da madeira”, afirma o responsável.

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    Constructel Visabeira reforça presença na Bélgica

    A aquisição da belga Terusus amplia a oferta de soluções integradas de telecomunicações móveis do grupo português no mercado belga

    A Constructel Visabeira, subsidiária do Grupo Visabeira um dos principais líderes mundiais na prestação de serviços de engenharia de redes nas áreas da energia e telecomunicações, participada minoritariamente pela Goldman Sachs Alternatives, adquiriu, através da sua subsidiária Constructel Belgium, a empresa belga Terusus.

    A Terusus, sediada em Zaventem, Bélgica, é uma empresa especializada na prestação de serviços para operadores de telecomunicações, posicionando-se como um parceiro estratégico no desenvolvimento e manutenção de infraestruturas para redes de telecomunicações móveis. Com esta aquisição, a Constructel Visabeira reforça a sua presença na Bélgica e expande a sua capacidade de fornecer soluções integradas e eficientes para o sector.

    Enquanto empresa de referência na área das telecomunicações, a Terusus oferece um portfólio alargado de serviços que abrange todas as fases do ciclo de vida das infraestruturas de redes móveis. A sua actividade inclui a aquisição e desenvolvimento de sites, manutenção e optimização de redes, suporte à implementação, consultoria especializada e gestão de projectos. A empresa distingue-se, ainda, pela sua capacidade de adaptação às exigências operacionais específicas dos seus clientes, disponibilizando serviços tanto em regime de consultoria como através de modelos de gestão integrada.

    “A aquisição da Terusus representa um passo estratégico para a expansão das nossas operações na Bélgica. A sua experiência consolidada na gestão de infraestruturas de telecomunicações móveis complementa, perfeitamente, a nossa estratégia de crescimento e reforça a nossa capacidade de resposta às necessidades dos clientes neste mercado”, afirma Nuno Terras Marques, CEO da Constructel Visabeira.

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    Fonte Nova celebra 40 anos e anuncia investimentos de meio milhão de euros

    Depois de já ter investido cerca de um milhão de euros para a modernização do espaço entre 2020 e 2024, o Fonte Nova já tem em vista um novo projecto de requalificação do átrio central e dos acessos, incluindo as escadas

    O Centro Comercial Fonte Nova celebra quatro décadas de “dinamismo, inovação e compromisso” com a comunidade. Para assinalar este marco, o centro destaca o investimento de um milhão de euros realizado entre 2020 e 2025, que reflecte a “aposta contínua na modernização e na excelência da experiência” dos seus clientes e lojistas.

    O Fonte Nova já tem em vista um novo projecto de requalificação do átrio central e dos acessos, incluindo as escadas, com um investimento projectado de meio milhão de euros durante os próximos anos. Quando concretizado, “este plano elevará ainda mais os padrões de conforto, acessibilidade e modernidade do centro, consolidando a sua posição como um espaço comercial de referência”, indica a responsável.

    Desde a sua inauguração em 1985, o Fonte Nova tem sido um motor de crescimento para o comércio de proximidade, acompanhando as tendências do sector do retalho e mantendo-se um espaço de eleição e um ponto de encontro para famílias e visitantes.

    Após o ambicioso plano de renovação de 2015, o centro voltou a investir na modernização entreve 2020 e 2024. Este novo investimento incluiu a modernização dos sistemas de Aquecimento, Ventilação e Ar-Condicionado (AVAC), novos tectos, iluminação mais eficiente e a renovação das casas de banho, reforçando a atractividade e funcionalidade do espaço.

    “Quarenta anos não se celebram todos os dias. É um marco que nos enche de orgulho e que demonstra a força da nossa ligação com o público”, afirma Helda Silva, directora do Fonte Nova desde 1998, com um percurso ligado ao centro comercial desde 1990. “Este investimento reflecte o nosso compromisso em oferecer um espaço que acompanha os tempos, sem perder a sua essência de proximidade e acolhimento”.

    Com um conceito que se diferencia dos grandes centros comerciais, o Fonte Nova destaca-se pelo seu ambiente “acolhedor” e pela forte “ligação emocional” com os clientes. A sua conveniência, acessibilidade e rapidez nas compras são trunfos que garantiram a sua longevidade e relevância. A directora do centro acredita que os centros comerciais de proximidade estão a recuperar protagonismo.

    “O mercado está em constante evolução vemos que os consumidores privilegiam espaços mais pequenos, confortáveis e próximos das suas necessidades. O Fonte Nova sempre esteve um passo à frente neste conceito, e continuaremos a inovar para manter essa vantagem competitiva”, explica Helda Silva. “O futuro do retalho passa por esta ligação, por esta proximidade e o Fonte Nova está preparado para esse futuro”, remata.

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    Mercado imobiliário de gama alta gera 7,2 MM€ para a economia nacional

    Números dizem respeito a 2023 e foram revelados na primeira edição do estudo “Premium Realty Market”, desenvolvido pela Porta da Frente Christie’s e pela Nova School of Business & Economics

    O sector imobiliário de gama alta gerou, em 2023, mais de mais de 7,2 mil milhões de euros em produção nacional e criou mais de 94 mil empregos. De acordo com a primeira edição do estudo “Premium Realty Market”, desenvolvido pela Porta da Frente Christie’s e pela Nova School of Business & Economics, este segmento do mercado imobiliário “continuar a desempenhar um papel essencial na economia nacional, contribuindo significativamente para a produção, valor acrescentado bruto, remunerações e criação de emprego”.

    O estudo analisa a evolução do mercado imobiliário de gama alta desde 2021 até à data, concluindo que o grande crescimento deste mercado, acima de 50% nos últimos três anos, se deveu em parte ao aumento dos preços, que cresceram 23% no mesmo período. Este aumento dos preços é, segundo aponta a investigação, “uma consequência da dificuldade que a oferta tem tido em acompanhar o crescimento da procura e do aumento dos preços da construção, muito impactados pelo período de inflação nos últimos três anos”.

    O impacto da procura sobre a oferta foi, também, analisado, verificando-se que a pressão da procura duplicou entre 2021 e 2023, estabilizando posteriormente devido ao aumento do fim dos Vistos Gold e do programa de Residentes Não Habituais (RNH).

    A oferta de imóveis de gama alta tem vindo a concentrar-se nos distritos de Lisboa, Porto, e Faro, com destaque para as freguesias de Cascais e Estoril, Quarteira, Santo António, Avenidas Novas e na União de Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória. Adicionalmente, registou-se um crescimento notável nos distritos de Setúbal, Beja e na Ilha da Madeira, especialmente no segmento Affluent, isto é, os imóveis que se situam entre os 10% e 5% mais caros do mercado.

    A tipologia da oferta tem evoluído, com um aumento da representação dos apartamentos T2, que passaram de 30% para 35% da oferta total, refletindo mudanças nas preferências dos compradores. As moradias continuam a representar aproximadamente um terço da oferta total.

    Além disso, o estudo destaca, ainda, que existe um “claro desfasamento” entre o mercado de gama alta e o restante mercado imobiliário. “Esta diferença de comportamento é notória em 2024, onde a média deste mercado teve um crescimento superior ao do segmento de gama alta, tendo sido mais impactada pela descida das taxas de juro e incentivos fiscais, tais como o da aquisição de habitação pelos jovens até aos 35 anos”. Contrariamente, o mercado de gama alta teve um crescimento mais moderado em 2024, reflectindo o fim do programa RNH.

    “O mercado imobiliário de gama alta em Portugal continua a ser um segmento vital e em crescimento, com impactos económicos expressivos que vão muito para além da construção e venda. Este estudo não só valida a força deste sector, como oferece uma visão clara para investidores e profissionais do imobiliário sobre o que esperar nos próximos anos”, afirmou João Cília, CEO da Porta da Frente Christie’s.

    Já para Pedro Brinca, coordenador do estudo e investigador na Nova SBE, “os resultados deste estudo reflectem não só a resiliência do mercado imobiliário de gama alta, mas também a sua capacidade de adaptação e crescimento sustentável, mesmo num contexto económico desafiante. A análise detalhada permite traçar um caminho sólido para o futuro, com oportunidades claras para investidores e dinamizadores do sector.”

    Já as perspectivas futuras apontam para uma melhoria dos custos de financiamento, que poderão impulsionar novos projectos imobiliários, num crescimento que deverá ser “moderado” quanto aos preços e vendas, acompanhando a estabilização do mercado e os elevados custos de construção. Lisboa, Faro e Porto continuarão a ser os mercados mais dinâmicos, com procura resiliente, especialmente por parte de investidores internacionais.

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    Governo aprova regime especial para financiar 33 mil habitações fora do PRR

    Uma vez esgotada a dotação orçamental referida para o financiamento a 100% via Orçamento de Estado, o novo mecanismo prevê a comparticipação de 60% com limite para conclusão até Dezembro de 2030

    O Conselho de Ministros aprovou a criação do regime especial de financiamento no âmbito do 1º Direito– Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, o que vai permitir reforçar a oferta pública de habitação em mais cerca de 33 mil casas.

    O número de candidaturas submetidas no âmbito do Aviso RE-C02-i01 (Programa de Apoio ao Acesso à Habitação – PRR), até 01 de Abril de 2024, representa cerca de 59 mil habitações, ficando fora do programa europeu quase 33 mil casas candidatas, face à meta de 26 mil habitações, definidas no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

    As habitações com candidatura submetida no âmbito do referido Aviso, que reúnam os requisitos técnicos e que cumpram o prazo de entrega de casas às famílias até Junho de 2026, serão financiadas a 100% até ao limite da dotação orçamental prevista na Resolução do Conselho de Ministros 129/2024.

    Uma vez esgotada a dotação orçamental referida para o financiamento a 100% via Orçamento de Estado, o novo mecanismo prevê a comparticipação de 60% com limite para conclusão até Dezembro de 2030.

    A concretização do objectivo de construir 59 mil casas até 2030 faz parte do  programa do Governo, “Construir Portugal”, num investimento que totaliza 4,2 mil milhões de euros, com fontes de financiamento do PRR (1,4 mil milhões de euros) e do Orçamento do Estado (2,8 mil milhões de euros).

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    Confirmado financiamento de 222 M€ para a Barragem do Pisão

    O Empreendimento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato – Barragem do Pisão irá transitar do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para o Orçamento de Estado, com o valor total de investimento actualizado para 222.227.187,07€

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    Para além da confirmação do financiamento, ficou também garantida, em reunião de Conselho de Ministros, a manutenção dos regimes de excepcionalidades inscritos no PRR, mantendo assim todas as ferramentas legais necessárias que permitem a continuidade de todo o enorme trabalho realizado até aqui pela Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA).

    O Presidente do Conselho Intermunicipal da CIMAA, Hugo Hilário, o Presidente da CCDR-A, António Ceia da Silva, e o Presidente do Município do Crato, Joaquim Diogo, bem como os autarcas do Alto Alentejo que marcaram presença nos Paços do Concelho do Crato, saudaram a decisão e destacaram “a disponibilidade e o empenho” do Ministério da Coesão Territorial, na pessoa do seu Secretário do Estado, Hélder Reis, e de toda a sua equipa, para que a transição da fonte de financiamento e todas as outras questões fossem formalizadas com a maior celeridade possível.

    O Secretário de Estado adiantou que, “sempre que for possível”, o projecto poderá ainda ter financiamento através de fundos europeus e que essa informação será incluída no Decreto-Lei n.º 62/2022, de 26 de Setembro, que classifica o empreendimento de interesse público nacional. O prazo de execução da totalidade das componentes passou para 2027, e o valor total de investimento actualizado para 222.227.187,07€.

    “Nunca duvidámos que os compromissos estabelecidos iriam ser cumpridos, esta foi sempre a postura do anterior Governo que decidiu e aprovou este projecto e do actual governo que o continua a validar e hoje a reforçar. Este é um projecto do País! Temos muito trabalho pela frente, mas este é o nosso desígnio: estamos cada vez mais unidos nesta nossa missão especial, preponderante e essencial para a nossa região”, acrescentou Hugo Hilário.

    No seguimento da reunião, seguiu-se uma visita ao local onde irão ser construídas as Infraestruturas Primárias da Barragem do Pisão – o paredão da barragem –, com uma breve apresentação conduzida pela Estrutura Técnica de Gestão e Execução do projecto.

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