Ordem dos Médicos constrói “Aldeia do Médico”em Coimbra estimada em 10 milhões
Com mais de dez hectares, o terreno mantém ainda a chaminé de uma antiga cerâmica, que a Ordem tenciona preservar.
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Lusa
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Um auditório multi-usos, residências, um restaurante panorâmico e valências desportivas,culturais e lúdicas estão contemplados na "Aldeia do Médico", um empreendimento gizado pela Secção Regional Centro da Ordem dos Médicos (SRC-OM) para Coimbra, e que contempla custos provisórios estimados em 10 milhões de euros.
De acordo com a Lusa o projecto está previsto para a Quinta do Couto, na Adémia, nos arredores da cidade, e assenta num "conceito pioneiro" em Portugal, segundo revelou à Lusa o presidente da SRC-OM, José Manuel Silva.
Segundo o mesmo, o projecto contempla a construção de residências assistidas para médicos aposentados – a Casa do Médico -, garantindo-lhes independência, qualidade de vida, conforto e segurança, e que coexistem, no espaço do complexo, com as valências da formação contínua dos clínicos e ainda serviços de ordem recreativa, desportiva e cultural.
"É um projecto distintivo para Coimbra, que será auto-sustentável. Será um espaço único em termos da polivalência e do contacto que permitirá entre os médicos mais velhos e os mais novos", sublinhou o professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
Para lá será deslocada a actual sede da SRC-OM e, o seu futuro centro de congressos, um espaço polivalente para as vertentes científica, formativa e de lazer, e que terá capacidade para eventos participados por 1.500 pessoas.
Na óptica de José Manuel Silva, este centro de congressos poderá ter um papel vital na captação do turismo científico. "Nenhum dos grandes congressos nacionais se realiza em Coimbra. Coimbra tem de explorar essa vertente", defende o médico, ao vincar que o nome da cidade "é conhecido internacionalmente", mas, contudo, "esse potencial não tem sido explorado".
Segundo José Mário Martins, membro da comissão da SRC-OM para o projecto da Aldeia do Médico, este empreendimento que, "se tudo correr bem, deverá estar concluído dentro de cinco anos", representa "uma oportunidade para Coimbra se afirmar no panorama nacional". "Vamos lançar o concurso globalmente, mas
a construção será faseada num esquema compatível com a capacidade financeira da Ordem e o conforto das pessoas", disse ainda José Mário Martins.
Naquele espaço com vista para a cidade e situado junto de acessos estratégicos ao país, decorrem actualmente trabalhos de limpeza do terreno, onde a SRC-OM quer instalar também um Museu do Médico, um anfiteatro romano para espectáculos ao ar livre, uma piscina e uma zona de jogos mista.
A Secção Regional Centro da Ordem dos Médicos aposta ainda em manter na paisagem uma zona de mata mediterrânica, com a criação de ciclovias, zonas de passeios pedonais e circuitos de manutenção, um dos exemplos do conjunto de preocupações ambientais que, segundo frisa José Manuel Silva, acompanha o
projecto.
Fazer "prevalecer o verde sobre o cimento" e constituir-se como "um projecto de qualidade, com as últimas tecnologias, amigo do ambiente, virado para o futuro e com possibilidade de crescimento modular" são algumas das premissas orientadoras da Aldeia do Médico.
Com mais de dez hectares, o terreno mantém ainda a chaminé de uma antiga cerâmica, que a Ordem tenciona preservar.