Office Park Expo da Norfin pode ser privatizado
A oferta total de escritórios nesta zona é hoje de 230 mil metros quadrados

Rita Mendes Ribeiro
‘Parque Cidades do Tejo’ une duas margens e prevê construção de 25 mil casas
Portugal com 15 novos projectos de Branded Residences em pipeline
Schneider Electric e a ETAP respondem ao desafio crítico da gestão de energia na era da IA
CENFIM constrói novo edifício na Lispolis “energeticamente neutro”
Asier Amorena assume liderança da Saint-Gobain Portugal
Ana Gomes é a nova directora de Research da Cushman & Wakefield
Novo Pladur Omnia com alta capacidade de carga certificada
Designer Outlet Algarve anuncia expansão e reforço da oferta
Portugal contraria tendência europeia com redução de 10,7 % no malparado
UE selecciona 47 projectos estratégicos para diversificar acesso às matérias primas
O promotor imobiliário, Norfin, cujos accionistas, entre outros, são Filipe de Botton e Alexandre Relvas eligeu já as três consultoras que irão comercializar os 65 mil metros quadrados de escritórios do Office Park Expo, no Parque das Nações, em Lisboa, um investimento que ronda os 183 milhões de euros.
O projecto que de início se destinava a receber a cidade judiciária do Estado, pode agora passar a pertencer ao sector privado. Caso o processo de privatização venha a ser concretizado os 65 mil metros quadrados de escritórios, podem não ser de imediato ocupados, visto tratar-se de uma enorme área.
De referir que a oferta total de escritórios nesta zona é hoje de 230 mil metros quadrados, apurou o Jornal de Negócios. Tal facto pode mesmo causar um excesso de oferta na zona do Parque das Nações, o que poderá limitar a subida das rendas dos escritórios.
As consultoras seleccionadas, a Abacus Savills, a Aguirre Newman Cosmopolita e a Worx, fixaram um contrato de seis meses com a Norfin, e segundo a mesma fonte, "os contratos de instrução de comercialização (arrendamento) serão assinados nos próximos meses".
No final de 2007 as rendas dos escritórios, segundo a Cushman & Wakefield, rondavam os 16,5 euros mensais por metro quadrado, o que significaria que, caso o Office Park Expo fosse colocado no mercado com estes valores, a Norfin conseguiria receitas de rendas acima dos 12,8 milhões de euros por ano.