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    Que futuro para os terrenos da Portela?

    Qual a melhor solução para o futuro dos terrenos do aeroporto da Portela? Com a construção do novo aeroporto, em Alcochete, muitas perguntas se levantam no que respeita à futura […]

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    Que futuro para os terrenos da Portela?

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    Qual a melhor solução para o futuro dos terrenos do aeroporto da Portela? Com a construção do novo aeroporto, em Alcochete, muitas perguntas se levantam no que respeita à futura função deste terreno. Manter o aeroporto ou criar um novo pulmão verde para Lisboa? O Construir ouviu alguns profissionais do sector da construção sobre que caminho dar aos terrenos da PortelaFilipe Gil, Ricardo Batista, Carina Traça, Ana Rita Sevilha, Pedro Luís Vieira, Rita Mendes Ribeiro

    O Governo de José Sócrates anunciou aos portugueses que o futuro Aeroporto Internacional de Lisboa irá para o local onde actualmente está o campo de Tiro de Alcochete em substituição da opção Ota. Agora que já se resolveu um problema, pelo menos aparentemente, outras questões começam a ser levantadas, nomeadamente o que irá acontecer ao aeroporto da Portela. Irá aquele espaço ser mantido como uma área de serviço aeroportuário? Repensar o local como espaço urbano e como um pedaço de cidade totalmente nova e com inúmeras oportunidades de execução? Ou criar um parque urbano transformando-se num segundo pulmão verde para Lisboa, a par de Monsanto? A pergunta está no ar: o que fazer se, de facto, o aeroporto for desactivado em 2017? O jornal Construir foi ao encontro de algumas respostas e alguns caminhos a seguir para a Portela dados por alguns especialistas do sector da construção e não só.

    António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) reafirmou recentemente a ideia de ser contra um aeroporto no meio da cidade, optando antes pela ideia de criar um novo pulmão verde para a cidade no espaço da Portela. A ideia já tinha sido avançada pelo socialista aquando da sua candidatura à CML, no ano passado. Já o seu antecessor na presidência de Lisboa, Carmona Rodrigues, actual vereador sem pasta, tem uma ideia totalmente diferente. Carmona apresentou, na passada semana, a sua estratégia de manutenção do aeroporto da Portela como infra-estrutura aérea para a cidade de Lisboa, dirigido essencialmente a "tráfegos dos sectores de negócios e do turismo". Desta feita, através de um estudo elaborado pelo movimento "Lisboa com Carmona", Carmona Rodrigues propõe a "manutenção da Portela, em moldes menores" aos que actualmente serve, pois acredita que, criar um "City Airport" nos terrenos do actual aeroporto de Lisboa, "conferia à capital portuguesa um posicionamento internacional de gestão aeronáutica, vocacionado para os voos nacionais, as regiões autónomas, o centro/norte da Europa e o norte de África". Por conseguinte, continua a defender Carmona, a Portela manteria "a pista 03-21, alguns edifícios e a torre de Controlo", o que "permitiria passar dos actuais 510 hectares para 210" de ocupação, o que significa o "ganho de 300 hectares que podem servir para criar uma nova zona de atracção para Lisboa". Desta forma, esta "nova zona de atracção poderia ser virada para o desenvolvimento tecnológico, empreendorismo serviços e áreas verdes", o que, acredita Carmona Rodrigues, "iria valorizar a competitividade e melhorar a cidade de Lisboa".

    Outro ex-presidente da CML, João Soares, também defende a manutenção do aeroporto na cidade. Soares, contactado pelo Construir começou por frisar que a sua opinião "tem-se mantido sempre a mesma" na defesa do aeroporto na Portela. E aprofundou: " a minha posição é que não há necessidade de construir outro aeroporto, e pelo contrário as pessoas têm de começar por cuidar bem daquilo que têm", justificando o mesmo com o facto de que " a Portela não está esgotada nem estará". Por conseguinte, sublinhou a sua posição: "desde 1960 que nos andam a dizer que a Portela se esgota dentro de "x" anos, sendo que já passaram mais de 40 anos a dizer que a Portela se esgotava", considerando, por fim, que "já houve decisões sobre a Ota, já houve decisões sobre o Rio Frio, agora há decisões sobre Alcochete… há 40 anos que esta história continua!". Já José Manuel Viegas, um dos principais responsáveis pelo estudo da Confederação da Indústria Portuguesa, explicou, recentemente, em declarações à Rádio Renascença que "há, concerteza, boas possibilidades de acrescentar valor ao sistema aeroportuário de Lisboa, mantendo a Portela em funcionamento para além da fase de transição". "Aquilo que me parece o conceito mais interessante é o de transformar a Portela num aeroporto de proximidade, com um volume reduzido de tráfego e apenas com aviões de porte relativamente pequeno e, certamente, dos mais silenciosos e mais modernos. Para fazer o quê? Para servir o mercado do ir e vir no mesmo dia para as cidades europeias com as quais temos relações económicas mais intensas". Mas nem todos partilham da opinião que deve continuar a existir um aeroporto naquele local. Segadães Tavares, engenheiro e responsável pelo gabinete de engenharia STA defende defende que Lisboa precisa de facto de um novo aeroporto mas este "não deverá ser construído dentro da cidade". Para o engenheiro a actual Portela não tem qualquer viabilidade e, por isso no seu entender seria boa opção "desenvolver para aquela parte da cidade uma zona verde aliada a uma área de serviços contemplada com edifícios de habitação". E, acrescentou "criar uma zona de lazer com qualidade de vida para os lisboetas e sobretudo com características para exploração urbana e quem sabe até mesmo um local onde se possa andar de bicicleta".

    Esperar pelo futuro

    Igualmente contactado pelo Construir, Fernando Santo, bastonário da Ordem dos Engenheiros, mostra-se a favor de uma solução tendo em conta a realidade que se irá viver em 2017, ao invés de de entrar já em prognósticos. De acordo com o bastonário "A partir da decisão de se construir o novo aeroporto de Lisboa em Alcochete poderá ficar em aberto a decisão a tomar quanto ao futuro aeroporto da Portela, situação que não se verificava caso se tivesse mantido a localização na Ota. Como resulta do estudo comparativo do LNEC, o terreno do Campo de Tiro de Alcochete permite uma solução mais flexível e faseada, o que permite equacionar, no futuro, em face da evolução real do movimento de passageiros, e da diferenciação do mercado, se será preferível ampliar o aeroporto de Alcochete ou manter a Portela como +1". Fernando Santo indica ainda que a vantagem que a Portela representa para Lisboa, em termos competitivos, para uma determinada segmentação de mercado, "poderá justificar a sua manutenção, embora com mais condicionamentos ambientais". No entanto o engenheiro sublinha: "seria desejável que em 2017, quando supostamente Alcochete entrasse em funcionamento, pudesse existir a possibilidade de uma decisão baseada na realidade dessa época e não resultante das projecções actuais. Fernando Santo acrescenta ainda que "o que temos como mais certo é que nos próximos dez anos o mundo irá continuar a mudar muito e destruir um aeroporto não parece à partida uma boa solução, perante a possibilidade ditada pelo bom senso de uma escolha futura".

    Construir ou não?

    Também a Quercus mostra algumas dúvidas sobre a futura utilização do actual espaço do aeroporto da Portela. Em declarações ao Construir a arquitecta Aline Delgado porta-voz para as questões do novo aeroporto sublinhou, sobretudo, a falta de estudos para se construir um novo aeroporto de raiz, seja na Ota ou em Alcochete. "Justifica-se a manutenção da Portela – bem como dos aeroporto do Porto e Beja – ao invés de se construir um novo aeroporto". E acrescenta: "o novo aeroporto de Alcochete deverá nascer como uma resposta às necessidades da Portela, e não como está previsto actualmente". No entanto, e na perspectiva da Portela ser desactivada a Quercus é da opinião que os terrenos não deverão ser utilizados como "especulação imobiliária", acrescentado que "nunca, jamais poderão os terrenos da Portela ser utilizados para novos empreendimentos imobiliários pois já existem muitas casas em Lisboa com necessidade de reabilitação". Com uma opinião ligeiramente diferente mostrou-se a consultora imobiliária Cushman & Wakefield que apesar de concordar com a manutenção da Portela indica que naquela zona poderá nascer uma zona de transformação tão ou mais importante que a zona da Expo. De acordo com Ana Gomes, responsável pelo departamento de indústria e terrenos, a solução mais vantajosa para Lisboa seria manter o aeroporto da Portela com a solução Portela+1 uma vez que isso representa uma enorme vantagem competitiva ter um aeroporto tão próximo do centro da cidade. "A Portela é actualmente uma das mais importantes portas de entrada da capital e também uma das mais complexas. Por isso, aquela zona deve tornar-se uma das zonas mais importantes da cidade em termos de transformação – tanto ou mais do que a zona da Expo, quer pela sua localização estratégica quer pela dimensão, devendo mesmo contribuir positivamente para a transformação das suas áreas circundantes nomeadamente Prior Velho, Sacavém e Camarate, e acrescenta "acreditamos que, se o aeroporto sair, nascerá na Portela uma nova zona de construção. No entanto, deverá ser sempre um projecto ponderado e direccionado para promover a qualidade de vida das pessoas que residem ou trabalham em Lisboa e que a visitam. Outro consultor imobiliário, Manolo Puig, da Jones Lang La Salle partilha da mesma visão, apesar de concordar que o aeroporto da Portela é uma vantagem para os voos nacionais. E afirma que se a Portela não for mantida com aeroporto será uma grande oportunidade para Lisboa "fazer coisas com pés e cabeça, troncos e membros", ou seja, bem estruturada e com grande potencial. Manuel Puig que antes de responder ao Construir se aconselhou juntamente com outros directores da consultora lançou a ideia de que poderão existir duas estratégias para aquele espaço: "a primeira seria concentrar no espaço da Portela um grande pólo universitário com capacidade de promover-se a nível europeu e internacional, capaz de concentrar todo o tipo de serviços, e não apenas faculdades. Isto seria uma "grande alavanca que Portugal podia esgrimir no século XXI e uma grande âncora no futuro e desenvolvimento do país", e acrescenta: "outra possibilidade será desenvolver um pólo aeroespacial e aeronáutico, uma vez que a pista permite fazer todas as provas que são necessárias e desenvolver estas duas indústrias. Puig avançou ainda com a ideia de desenvolver uma área onde a cidade fosse estruturada, fazendo uma ampliação da cidade com avenidas paralelas de forma a formar quadrados. "Esta é uma grande oportunidade de Lisboa recuperar os habitantes que nos últimos 20 anos tendem a deslocar-se para as periferias, sublinhou ainda que deveria apostar-se numa grande zona verde: "mesmo que se urbanize, que se aposte muito nas zonas verdes e fazer um urbanismo equilibrado e ao encontro das tendencias que se estão a verificar".

    "Desconforto"

    José Mateus, arquitecto, é da opinião que a presença do aeroporto no seio da cidade apesar de representar um património de grande importância, causa muito desconforto que causa a quem vive nos corredores de aproximação da pista. "O impacto é grande", no entanto o arquitecto remete para especialistas de diversas áreas para a avaliação do "problema", sendo que devem avaliar igualmente os ganhos resultantes da desactivação do aeroporto com a integração daquele território na cidade, o que irá trazer grandes mais-valias para a cidade. Mateus fez parte de uma exposição da Trienal de Arquitectura de Lisboa, em 2007 que, juntamente com outros arquitectos foram apresentados sete estudos para aquele território. "Fala-se muito de um parque urbano, mas sem estudos fazer uma afirmação dessas é redutor", indica, explicando que Lisboa necessita que todos os vazios urbanos que existem no seu interior sejam devidamente avaliados de forma a que se tornem focos" qualificadores da cidade. Entre esses, o espaço do aeroporto da Portela. "Na minha opinião deve dar lugar a um troço de cidade com todas as funções necessárias para garantir o necessário dinamismo e vida urbana, e, dispensar grandes deslocações: habitação, escritórios, equipamento social, cultural e desportivo, e claro também espaços verdes. Nada que não tenha sido já inventado. Por sua vez, Diogo Mateus, presidente da Associação Profissional dos Urbanistas Portugueses explica que o futuro da área onde se localiza actualmente o Aeroporto Internacional de Lisboa, com mais de 500 hectares, está localizado na periferia da cidade e é um recurso estratégico para a região devendo por isso ser efectuado um estudo de carácter urbanístico (incluindo as implicações económicas e sociais) sobre as oportunidades dessa área. Diogo Mateus continua:"a nosso entender, e já o afirmamos há muitos anos, o futuro espaço da Portela deverá ser entendido como um espaço eminentemente público de utilização colectiva, onde a ocupação vegetal se destacará e onde se desenvolverão actividades eminentemente públicas em equipamentos colectivos como desporto, educação, saúde e lazer. A expansão da cidade não implica, note-se, uma ocupação de uso residencial, aliás pensamos que se cerca de 5% da área for utilizado com essa finalidade será suficiente para permitir, em termos de desenho urbano, a ligação à cidade". Os urbanistas indicam uma ideia já referida neste texto o da criação de um "verdadeiro" pólo universitário no local. Diogo Mateus indica ainda que o planeamento daquele espaço é de grande importância e que é hora de pensar nisso "nunca esquecendo que estamos a pensar a médio prazo e que, de qualquer forma, devem ser efectuados estudos.

    Os terrenos da Portela

    Apesar de haver diversas sugestões em relação ao que pode ser feito nos terrenos actualmente ocupados pelo aeroporto da Portela, há no entanto um complexo imbróglio que importa resolver, e que se prende com a propriedade dos terrenos. Segundo diversos especialistas contactados pelo Construir, a posse dos terrenos está a ser discutida nos tribunais, pois há dúvidas em relação à sua legítima propriedade. Se há quem garanta que os terrenos pertencem ao Estado e à autarquia, a verdade é que há também quem defenda que os proprietários originais ou os seus herdeiros podem vir a reclamar a posse dos terrenos no caso de deixar de existir ali uma estrutura aeroportuária. Acontece que o Plano Director Municipal para aquela zona contempla que aqueles são "terrenos de domínio público aeronáutico", ou seja, só prevê que ali sejam construídas infra-estruturas aeroportuárias. Qualquer outro uso dependerá também da alteração do PDM. Segundo dados da Espírito Santo Research, datados de 2004, um levantamento já realizado indica que mais de 80% dos terrenos da Portela foram atribuídos à Câmara Municipal de Lisboa quando se preparava a construção do aeroporto, que abriu em 1942, e apenas 0,1% estão em nome da ANA. A restante fatia pertence ao Estado (18,2%). Estes são elementos fornecidos pelo mesmo estudo da Espírito Santo Research, datado do final de 2004, que cita informações da própria concessionária dos aeroportos.
    OpiniãoQual deve ser o futuro da Portela?

    Portela. Mais do que encerrar o tema em torno de qual o seu futuro, consideramos que se está perante uma janela de oportunidade única para recolocar a energia da discussão numa outra pergunta; Que Lisboa queremos ter em 2050, em 2100? O que ambicionamos para a cidade e que articulação deve ser a da sua área metropolitana?
    Considerar a Portela em si mesma como um mero vazio expectante, que temos que preencher ou deixar encher aleatoriamente de usos e significados é no mínimo redutor se não irresponsável.
    Na realidade a área de que falamos totaliza 500ha dos 8400ha da cidade ou seja 6%. A verdade é que era possível lá implantar 15 vezes a Baixa Pombalina, cerca de 92 vezes a freguesia do Castelo ou 2,6 vezes as já antigas Avenidas Novas. Num espaço com esta expressão tudo o que conseguirmos conceber se torna fisicamente viável, desde dotar a cidade de um segundo pulmão igualando Monsanto a introduzir uma nova verticalidade clonando 6 vezes a Midtown de Nova Iorque, pelo que a questão deve ser rápida e irreversivelmente trasladada de O Quê? para o mais consequente Porquê?
    A sociedade portuguesa precisa de um debate alargado sobre Lisboa nos seus rumos possíveis, prováveis, utópicos ou desejáveis partindo de uma preocupação muito comum; cidade/cidadão/cidadania e meio ambiente procurando sustentabilidade em novas ideias de articulação e crescimento urbano.

    Como expressão material da estrutura de organização das sociedades, o meio físico urbano expressa-se normalmente numa vontade de densidade. Assim vazios como este só podem ser entendidos como falhas temporárias e muito particulares do sistema público/privado, não acontecem com frequência e não deixam margem para segundas oportunidades. Mais do que vazios de construção eles representam uma ausência de propósito, que se torna perigosamente ofensiva à medida que a situação se arrasta no tempo.

    Não é pois de admirar que estruturas abandonadas acabem por ser recicladas sem pudor ideológico e encontrem propósitos diversos. Estes processos de tentativa e erro são um imperativo de sobrevivência e podem produzir saltos evolutivos, mas como a sociedade é normalmente lenta a abandonar estruturas tradicionais de organização do espaço público, esta potencialidade é raramente aproveitada em tempo útil.

    É assim óbvia a urgência de uma consciencialização da base dos actores sociais, da sua capacidade efectiva de intervenção na decisão do desenho de uma cidade nas suas vertentes Forma e Significado, aferidoras das ambições e pulsões da sociedade, para elevar o seu grau de exigência. Contrariar a pressão imobiliária mais imediata e deixar margem para a gestão daquele espaço. Permitir que a sua afectação aconteça apenas como resultado material de uma ambiciosa ideia de conjunto, ponderada e articulada ao longo daquilo que é a escala do tempo de vida de um organismo urbano como Lisboa.

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    Plano de Urbanização de Campanhã avança para discussão pública em Março

    O executivo vota, na reunião de segunda-feira, a prorrogação do prazo para entrega do documento final por um período suplementar de até nove meses. Recorde-se que o prazo para elaboração do PUC era de 24 meses, que se completam em Março. Neste sentido, o Município considera, que todas as entidades envolvidas deveriam proceder a um ajuste ao prazo de elaboração do PUC

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    O Município do Porto prevê submeter a proposta do Plano de Urbanização de Campanhã (PUC) a discussão pública no próximo mês de Março, anunciou esta quinta-feira, dia 20 de Fevereiro. Depois de “alguns impasses e atrasos nas entregas por parte das empresas de prestação de serviços envolvidas”, o executivo vota, na reunião de segunda-feira, a prorrogação do prazo para entrega do documento final por um período suplementar de até nove meses. Recorde-se que o prazo para elaboração do PUC era de 24 meses, que se completam em Março.

    Desta forma, estará salvaguardada a análise de eventuais contributos que surjam durante a auscultação, a posterior aprovação pela Assembleia Municipal e a respectiva publicação em Diário da República.

    No entanto, Pedro Baganha, vereador do Urbanismo e Espaço Público, Pedro Baganha, que assina a proposta de prorrogação, sublinha que “a elaboração dos estudos para o Plano de Urbanização está dependente da interacção e cooperação com a Infraestruturas de Portugal e suas entidades parceiras, tendo originado, por consequência, alguns impasses e atrasos nas entregas por parte das empresas de prestação de serviços”.

    O Município considera, assim, “prudente e clarificador para todas as entidades envolvidas, proceder a um ajuste ao prazo de elaboração do PUC”.

    Além de permitir a integração da “nova estação intermodal central de todo o Norte de Portugal” em Campanhã, a estratégia potenciará “a criação e reforço de uma nova centralidade” a Oriente o que ajudará a resolver um “problema de mobilidade interna naquele território, ou a reforçar a economia urbana e, assim, fixar população e actividades económicas”, afirmava Pedro Baganha.

    Concluído que está o Terminal Intermodal, e com o avançar da requalificação do antigo Matadouro, ao Município caberá, entre outros, a requalificação de escolas e equipamentos desportivos, a beneficiação dos bairros municipais, a melhoria da oferta cultural e a ampliação do Parque Oriental.

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    Iscte lança pós-graduação em ‘Mediação Imobiliária Profissional’

    A pós-graduação é 100% online, com um fim de semana imersivo que contará com a participação presencial de profissionais do mercado imobiliário e as aulas têm uma forte componente de aplicação prática dos conhecimentos, através de treino de case studies

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    tagsISCTE

    O Iscte Executive Education vai lançar, em Maio, uma pós-graduação em Mediação Imobiliária Profissional que pretende ajudar os profissionais do sector a maximizar os seus resultados num mercado que é cada vez mais competitivo e exigente, mas que tem grande margem de crescimento.

    Coordenada por Massimo Forte e José Crespo de Carvalho, a pós-graduação dá resposta a algumas vozes que têm afirmado o peso deste sector na economia e a importância das instituições de ensino superior criarem formações específicas para quem trabalha ou quer trabalhar nesta área.

    “A mediação imobiliária profissional em Portugal ainda tem uma grande margem para crescer. Os desafios que hoje se colocam são imensos, a começar pela utilização da Inteligência Artificial em métodos de trabalho e ferramentas que podem ser decisivos para o sucesso, isto para dar um exemplo das mudanças que estão a afectar o sector e que requerem conhecimento específico”, explica Massimo Forte.

    A pós-graduação é 100% online, com um fim de semana imersivo que contará com a participação presencial de convidados profissionais de renome do mercado imobiliário e as aulas têm uma forte componente de aplicação prática dos conhecimentos, através de treino de case studies.

    “Esta pós-graduação vai ser de grande utilidade para uma visão holística e alargada do mercado, do cliente e do mapa do negócio imobiliário. Desenvolver a capacidade negocial e ter uma atitude ética, conhecer estratégias de marketing, dominar a tecnologia e a IA são hoje factores diferenciadores para quem quer singrar nesta área”, sustenta, também, José Crespo de Carvalho, presidente da Comissão Executiva do Iscte Executive Education.

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    Lisboa recebe primeira edição da Deco Out

    O evento, com data marcada para os dias 19, 20 e 21 de Março, chega à capital num formato de Open Showroom Experience, com showrooms de 11 empresas de renome nacionais das áreas da indústria têxtil, papel de parede, revestimento de parede e chão, e acessórios decorativos

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    Lisboa será palco da primeira edição da Deco Out nos dias 19, 20 e 21 de Março. O evento dedicado exclusivamente à decoração de interiores chega à capital num formato de Open Showroom Experience, oferecendo uma “imersão única” pelos mais showrooms de 11 empresas de renome nacionais das áreas da indústria têxtil, papel de parede, revestimento de parede e chão, e acessórios decorativos.

    Ainda sem local definido para o evento, a organização aposta em levar o conceito do evento a outras regiões do País.

    De acordo com a organização, “este evento surge da vontade de várias empresas que partilham da ambição de trazer à capital um evento com um conceito inovador, convidando profissionais e apaixonados pelo design a explorarem de forma imersiva espaços de marcas de referência no sector. Durante três dias, a capital será a montra do melhor design nacional com colecções exclusivas, tendências inovadoras e experiências únicas que celebram a criatividade e a excelência da decoração de interiores”.

    Para oferecer uma “experiência única” aos profissionais e apaixonados pelo design, será disponibilizado um serviço gratuito de shuttles, mediante inscrição prévia, facilitando a deslocação dos visitantes entre os diversos espaços das marcas participantes. Além disso, os showrooms que não entram na rota dos shuttles contarão com estacionamento gratuito.

    Direccionado para os profissionais da área de arquitectura e de design de interiores, o programa contará com apresentações exclusivas de marcas nacionais e internacionais, bem como com a divulgação de colecções únicas que exploram diferentes materiais, tecidos e revestimentos para diferentes projectos.

    A selecção de empresas participantes é composta pela Aldeco, Barreiros & Barreiros, Damaceno & Antunes, Fernando Roda, Forma & Enredo, Henriques & Rodrigues, Microcrete, Pedroso & Osório, Settes, Showroom Lisboa – Antoniela Leone e Tramas & Texturas.

    Paralelamente à mostra, as empresas participantes terão actividades paralelas nos seus espaços, como workshops de pintura, conversas com especialistas para debater as últimas tendências em design de interiores, entre outras.

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    Daikin lança nova gama de unidades ERA

    Com fluído frigorigéneo R-32, o que permite um GWP consideravelmente menor, em comparação com os sistemas R-410ª, estas novas soluções são “totalmente redesenhadas” para responder “às mais altas expectativas e exigências dos edifícios modernos”

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    A Daikin anunciou o lançamento da nova gama de unidades ERA, com fluído frigorigéneo R-32, com um GWP consideravelmente menor, em comparação com os sistemas R-410ª e que pretende ir ao encontro da sua “visão da neutralidade carbónica”.

    As unidades condensadoras ERA são conectáveis a cortinas de ar e unidades de tratamento de ar (UTA´s) de expansão directa (DX). Totalmente redesenhadas, estas soluções têm por base a tecnologia VRV 5, para responder “às mais altas expectativas e exigências dos edifícios modernos”, estabelecendo um novo padrão para simplificar a instalação e melhorar o desempenho em várias aplicações.

    A gama ERA combina tecnologia avançada com versatilidade e sustentabilidade, permitindo aos profissionais alcançar resultados excepcionais ao mesmo tempo que satisfazem os mais elevados requisitos ambientais e de eficiência energética.

    Além da eficiência e “controlo avançado de conforto”, as novas unidades ERA suportam diversas aplicações, incluindo climatização e recirculação de ar novo, com opções que vão desde os 6,3 aos 30 kW e que podem ser combinadas em vários circuitos (até 120 kW).

    São, por isso, adequadas para cortinas de ar e unidades de tratamento de ar de expansão directa (DX).

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    CICCOPN recebe Acreditação Erasmus+

    Com a Acreditação Erasmus+, o CICCOPN reforça o compromisso com a mobilidade internacional, permitindo que os seus formandos e formandas dos cursos de jovens tenham acesso a estágios noutros países da Europa

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    O CICCOPN obteve a Acreditação Erasmus+ no domínio do Ensino e Formação Profissional, uma certificação válida até 31 de Dezembro de 2027 e que permitirá aos formandos do Centro a participação em projectos de mobilidade a nível europeu.

    Com a Acreditação Erasmus+, o CICCOPN reforça o compromisso com a mobilidade internacional, permitindo que os seus formandos e formandas dos cursos de jovens tenham acesso a estágios noutros países da Europa.

    O programa Erasmus+, que apoia educação, formação, juventude e desporto na Europa, tem um orçamento estimado de 26 200 milhões de euros para o período 2021-2027, quase o dobro do financiamento do período anterior. As suas principais prioridades incluem a inclusão social, as transicções ecológica e digital e o incentivo à participação dos/as jovens na vida democrática.

    Os formandos do CICCOPN terão, assim, acesso a oportunidades de mobilidade e cooperação internacional nos domínios do ensino e formação profissional, permitindo um desenvolvimento mais amplo e adaptado às exigências do mercado de trabalho global.

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    Radisson Red Màlaga

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    Radisson Hotel Group expande presença na Península Ibérica

    Além da “chegada ” a Málaga e Tenerife, em 2027 será inaugurado o Radisson Red Porto Gaia e, ainda este ano, está previsto um investimento significativo na remodelação do Radisson Blu Hotel, em Lisboa

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    O Radisson Hotel Group vai chegar a Málaga e Tenerife, com a contratação do Radisson RED Málaga, um novo hotel arrojado e vibrante, e do Radisson Resort & Residences Tenerife, um resort histórico que será alvo de uma renovação completa. Além disso, o Grupo continua a reforçar a sua presença na Península Ibérica com a inauguração do Radisson RED Porto Gaia, em Vila Nova de Gaia, e um investimento significativo na remodelação do Radisson Blu Hotel, em Lisboa, com início previsto para 2025. Estes avanços sublinham o “crescimento estratégico do Grupo” na região, com vista à ampliação do seu portfólio.

    Nos últimos anos, o Radisson Hotel Group consolidou significativamente a sua presença em Espanha e em toda a Península Ibérica com a abertura e contratação de diversas propriedades notáveis, incluindo o Radisson Blu 1882 Hotel, Barcelona Sagrada Família; Radisson Collection Hotel, Gran Vía Bilbao; Radisson Collection Hotel, Magdalena Plaza Sevilla; Radisson RED Madrid; Radisson Blu Resort, Lanzarote, e a contratação do primeiro Radisson Collection no centro de Madrid.

    Com um portfólio de mais de 10 propriedades em operação e desenvolvimento, o Grupo tem um plano de crescimento ambicioso, com compromissos claros de expansão em destinos turísticos populares, como as ilhas Baleares, Costa del Sol e Ilhas Canárias. Além disso, há planos de crescimento em grandes centros urbanos e cidades estratégicas, como Madrid, Barcelona, Bilbau, Sevilha, Málaga, San Sebastián e Valência.

    Elie Younes, vice-presidente executivo e director de Desenvolvimento Global do Radisson Hotel Group, considera que estas novas unidades representram um “marco essencial” na concretização da estratégia de expansão na Península Ibérica em diversas marcas.

    “O nosso sucesso é resultado da confiança dos proprietários e da relevância das nossas marcas. Estamos empenhados em criar ainda mais oportunidades de investimento atrativas para os nossos parceiros, além de novas experiências significativas para os nossos clientes”, afirmou.

    As próximas inaugurações na Península Ibérica serão, assim, em 2025, o primeiro hotel com a marca Radisson em Tenerife, inserido num resort e 2027 são esperadas as unidades em Málaga e Vila Nova de Gaia.

    Estrategicamente localizado em frente à estação de metro e comboio de General Torres, o Radisson Red Porto Gaia ficará a apenas 10 minutos do centro histórico da cidade e a cinco minutos do metro e das emblemáticas caves de Vinho do Porto.

    Com um design “inovador, conectividade excepcional e espírito descontraído e marcante”, este hotel promete destacar-se no panorama da hotelaria no Porto. Com 250 quartos, o hotel contará com espaços sociais dinâmicos, incluindo um restaurante com serviço de refeições contínuo, um bar no lobby, um bar no terraço e um bar no rooftop. Os hóspedes poderão também usufruir do ginásio e de um solário de 190 metros quadrados (m2).

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    Hotel B&B Tres Cantos (Madrid)

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    Grupo Casais inaugura primeiro hotel híbrido em Espanha

    O B&B Hotel Tres Cantos, em Madrid, foi construído recorrendo ao sistema CREE Buildings, que assenta numa abordagem “inovadora” à construção de edifícios num sistema híbrido de madeira e betão

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    Através da parceria Sunny Casais, o Grupo Casais já inaugurou o primeiro B&B Hotel híbrido em Espanha. Situado no município de Tres Cantos, na comunidade de Madrid, o B&B Hotel Madrid Tres Cantos, estabelece um novo padrão no que diz respeito à construção sustentável, recorrendo ao sistema construtivo CREE Buildings, que assenta numa abordagem inovadora à construção de edifícios num sistema híbrido de madeira e betão.

    O B&B Hotel Madrid Tres Cantos, projectado pelo TdB Estúdio de Arquitectura e promovido pela Sunny Casais, é o reflexo do valor da tecnologia de construção industrializada híbrida, mas espelha também o forte compromisso com os princípios ESG.

    A construção ficou a cargo da UTE (Unión Temporal de Empresas), entre a Casais España de Infenieria y Construcción e a Construcciones ACR, parceria que concluiu a estrutura do edifício em tempo recorde, com a montagem dos módulos realizada em apenas 14 dias, demonstrando a eficácia do sistema industrializado utilizado.

    A escolha da construção com o sistema Cree além de ser mais sustentável, sem ter que abdicar de uma estética contemporânea. Além disso, este método possibilita uma diminuição significativa no tempo de construção, com uma redução de tempo de até seis meses em comparação com técnicas tradicionais.

    O B&B Hotel Madrid Tres Cantos conta com 120 quartos distribuídos por cinco andares e com estacionamento à superfície, oferecendo uma experiência moderna e confortável aos hóspedes. Durante o processo de construção, foram implementadas as casas de banho industrializadas (Blufab) pelos pisos, bem como os kits de tubagens para as instalações (Blumep), produzidas em fábrica em Portugal e montado directamente na obra em Espanha.

    Já em 2024, esta unidade ganhou o prémio de sustentabilidade no concurso Re Think Hotel, na categoria dos “10 melhores projectos de sustentabilidade e reabilitação hoteleira por executar”; e que, em conjunto com o The First Guimarães, permitiu ao Grupo Casais também ser distinguido nos Prémios de Sustentabilidade no Ambiente Construído, vencendo a categoria Circularidade.

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    IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde

    As propostas podem ser apresentadas até dia 19 de maio, e o contrato terá uma duração de 1385 dias, ou seja, cerca de três anos e dez meses para execução das obras, entre 2025 e 2029

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    A Infraestruturas de Portugal (IP) lançou esta quarta-feira o concurso público para o alargamento da Linha do Minho de duas para quatro vias no troço entre Contumil (Porto) e Ermesinde (Valongo), com um preço base de 150 milhões de euros.

    De acordo com o anúncio esta quarta-feira publicado em Diário da República (DR), em causa está a passagem do troço entre Contumil e Ermesinde para quatro vias, permitindo resolver um ‘garrote’ na operação ferroviária a norte do rio Douro, aumentando a capacidade do eixo que recebe comboios das linhas do Minho e do Douro.

    As propostas podem ser apresentadas até dia 19 de maio, e o contrato terá uma duração de 1385 dias, ou seja, cerca de três anos e dez meses para execução das obras, entre 2025 e 2029.

    O preço tem um fator de ponderação de 50% na avaliação das propostas, e a qualidade também 50%.

    O total da obra pode custar até 219,5 milhões de euros entre 2025 e 2029, segundo uma portaria publicada em DR em novembro.

    A portaria do Governo, assinada pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e pelo secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, José Maria Brandão de Brito, estabelece que haverá um “financiamento máximo nacional de 90% do montante global dos contratos”.

    Em causa estão, no máximo, 26,3 milhões de euros em 2025, 37,5 milhões em 2026, 55,6 milhões em 2027, 58 milhões em 2028 e 42 milhões em 2029, mas estes “encargos orçamentais podem ser repartidos de forma diferente” ao longo dos anos, desde que não ultrapassem o orçamentado e sejam repartidos por diferentes componentes da obra.

    A obra compreende a passagem do troço da Linha do Minho de duas para quatro linhas, incluindo a execução e fiscalização da obra, a aquisição de carril e travessas polivalentes, a instalação de telecomunicações e sinalização e a realização de testes e certificações.

    Haverá também lugar à beneficiação das coberturas das plataformas na estação de Ermesinde.

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    CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030

    Para alcançar o objectivo proposto, o Centro Cultural de Belém (CCB) aderiu ao projecto Theatre Green Book (TGB), uma iniciativa que tem como objectivo “promover práticas mais responsáveis na actividade diária dos teatros a nível europeu”. O projecto será apresentado a dia 27 de Fevereiro

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    O Centro Cultural de Belém (CCB) aderiu ao projecto Theatre Green Book (TGB), uma iniciativa “inovadora” que tem como objectivo “promover práticas mais responsáveis na actividade diária dos teatros a nível europeu”. Este compromisso reflecte não só a responsabilidade ambiental do CCB, mas também a sua decisão em promover a mudança dentro da comunidade cultural, sobretudo dos PALOP, ao traduzir e disponibilizar em português europeu o Livro Verde.

    Com o apoio do Green Book, o CCB compromete-se a transformar as suas produções artísticas, as suas operações e o seu edifício para alcançar a meta de zero emissões líquidas até 2030. “Esta ambição vai mais além do que um simples compromisso ambiental. É uma declaração de esperança para o futuro, um esforço colectivo para proteger o Planeta e inspirar outras instituições culturais a seguirem o mesmo caminho”, indica a instituição em comunicado.

    O Theatre Green Book nasceu como um movimento colectivo entre produtores de teatro no Reino Unido, que rapidamente saltou fronteiras ao apresentar-se como uma rede global. Actualmente, conta com o apoio de nove teatros de sete países, que funciona como uma verdadeira “rede de redes”. Este movimento inspira comunidades locais e internacionais ligadas ao teatro a adaptarem os seus princípios orientadores, respeitando as especificidades das suas práticas culturais, mas sem nunca perder de vista o objectivo maior: um planeta mais sustentável.

    A apresentação do ETC Green Book Theatre, por Paddy Dillon e Lisa Burguer, acontece dia 27 de Fevereiro, às 10h30, na Sala Luís de Freitas Branco e conta, também, com a presença de Madalena Reis, administradora do CCB e de Cláudia Belchior, coordenadora executiva das Artes Performativas do CCB e presidente de European Theatre Convention.

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    Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís

    Este terceiro momento do ciclo de tertúlias, acontece esta quinta-feira, dia 20 de Fevereiro, A conversa constrói-se em torno de uma peça de puzzle, símbolo da importância da unidade para a construção do todo

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    Em 2025, a Trienal iniciou mais um ciclo de tertúlias em torno da arquitectura e os seus desdobramentos em que participam quatro ateliers com prática estabelecida. Estes contam com um vasto leque de obras construídas de diversas escalas, que vai desde um plano de requalificação de arquitectura paisagista a um restaurante de acção social que convidam figuras cúmplices que se cruzam com a disciplina para conversas informais em torno de um objecto.
    Esta quinta-feira, dia 20 de Fevereiro, acontece o terceiro momento das conversas de arquitectura ‘Conversas et Al.’ que junta José Carlos Oliveira, fundador do atelier portuense Noarq, e Gémeo Luís, ilustrador consagrado em diversos formatos nacionais e internacionais. A conversa constrói-se em torno de uma peça de puzzle, símbolo da importância da unidade para a construção do todo. O desafio deste momento, aberto à participação do público, é “explorar as pertinências dos contributos numa equipa e como cada pessoa não só é imprescindível como se torna antídoto para uma solidão intelectual e processual que tende a tornar-se viciada e estéril”.

    Fundado há 23 anos, o Noarq concentra a sua pesquisa no desenho da paisagem, arquitectura e objectos quotidianos e conta com vitórias em concursos nacionais e internacionais, destacando-se as Piscinas na praia de Vila Garcia de Arousa e o Ascensor Público Halo de Vigo, em Espanha, ou a Ponte Ferreirinha sobre o Douro para o Metro do Porto.

    O último momento da terceira ronda de Conversas et Al., marcada para dia 6 de Março, conta com o atelier SIA e a presença da escultora Fernanda Fragateiro.

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