Edição digital
Assine já
    PUB
    Construção

    Que futuro para os terrenos da Portela?

    Qual a melhor solução para o futuro dos terrenos do aeroporto da Portela? Com a construção do novo aeroporto, em Alcochete, muitas perguntas se levantam no que respeita à futura […]

    CONSTRUIR
    Construção

    Que futuro para os terrenos da Portela?

    Qual a melhor solução para o futuro dos terrenos do aeroporto da Portela? Com a construção do novo aeroporto, em Alcochete, muitas perguntas se levantam no que respeita à futura […]

    CONSTRUIR
    Sobre o autor
    CONSTRUIR
    Artigos relacionados
    AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
    Imobiliário
    Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
    Imobiliário
    Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
    Construção
    Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
    Empresas
    Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
    Imobiliário
    Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
    Construção
    Worx: Optimismo para 2025
    Imobiliário
    SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
    Empresas
    União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
    Arquitectura
    Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
    Imobiliário

    Qual a melhor solução para o futuro dos terrenos do aeroporto da Portela? Com a construção do novo aeroporto, em Alcochete, muitas perguntas se levantam no que respeita à futura função deste terreno. Manter o aeroporto ou criar um novo pulmão verde para Lisboa? O Construir ouviu alguns profissionais do sector da construção sobre que caminho dar aos terrenos da PortelaFilipe Gil, Ricardo Batista, Carina Traça, Ana Rita Sevilha, Pedro Luís Vieira, Rita Mendes Ribeiro

    O Governo de José Sócrates anunciou aos portugueses que o futuro Aeroporto Internacional de Lisboa irá para o local onde actualmente está o campo de Tiro de Alcochete em substituição da opção Ota. Agora que já se resolveu um problema, pelo menos aparentemente, outras questões começam a ser levantadas, nomeadamente o que irá acontecer ao aeroporto da Portela. Irá aquele espaço ser mantido como uma área de serviço aeroportuário? Repensar o local como espaço urbano e como um pedaço de cidade totalmente nova e com inúmeras oportunidades de execução? Ou criar um parque urbano transformando-se num segundo pulmão verde para Lisboa, a par de Monsanto? A pergunta está no ar: o que fazer se, de facto, o aeroporto for desactivado em 2017? O jornal Construir foi ao encontro de algumas respostas e alguns caminhos a seguir para a Portela dados por alguns especialistas do sector da construção e não só.

    António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) reafirmou recentemente a ideia de ser contra um aeroporto no meio da cidade, optando antes pela ideia de criar um novo pulmão verde para a cidade no espaço da Portela. A ideia já tinha sido avançada pelo socialista aquando da sua candidatura à CML, no ano passado. Já o seu antecessor na presidência de Lisboa, Carmona Rodrigues, actual vereador sem pasta, tem uma ideia totalmente diferente. Carmona apresentou, na passada semana, a sua estratégia de manutenção do aeroporto da Portela como infra-estrutura aérea para a cidade de Lisboa, dirigido essencialmente a "tráfegos dos sectores de negócios e do turismo". Desta feita, através de um estudo elaborado pelo movimento "Lisboa com Carmona", Carmona Rodrigues propõe a "manutenção da Portela, em moldes menores" aos que actualmente serve, pois acredita que, criar um "City Airport" nos terrenos do actual aeroporto de Lisboa, "conferia à capital portuguesa um posicionamento internacional de gestão aeronáutica, vocacionado para os voos nacionais, as regiões autónomas, o centro/norte da Europa e o norte de África". Por conseguinte, continua a defender Carmona, a Portela manteria "a pista 03-21, alguns edifícios e a torre de Controlo", o que "permitiria passar dos actuais 510 hectares para 210" de ocupação, o que significa o "ganho de 300 hectares que podem servir para criar uma nova zona de atracção para Lisboa". Desta forma, esta "nova zona de atracção poderia ser virada para o desenvolvimento tecnológico, empreendorismo serviços e áreas verdes", o que, acredita Carmona Rodrigues, "iria valorizar a competitividade e melhorar a cidade de Lisboa".

    Outro ex-presidente da CML, João Soares, também defende a manutenção do aeroporto na cidade. Soares, contactado pelo Construir começou por frisar que a sua opinião "tem-se mantido sempre a mesma" na defesa do aeroporto na Portela. E aprofundou: " a minha posição é que não há necessidade de construir outro aeroporto, e pelo contrário as pessoas têm de começar por cuidar bem daquilo que têm", justificando o mesmo com o facto de que " a Portela não está esgotada nem estará". Por conseguinte, sublinhou a sua posição: "desde 1960 que nos andam a dizer que a Portela se esgota dentro de "x" anos, sendo que já passaram mais de 40 anos a dizer que a Portela se esgotava", considerando, por fim, que "já houve decisões sobre a Ota, já houve decisões sobre o Rio Frio, agora há decisões sobre Alcochete… há 40 anos que esta história continua!". Já José Manuel Viegas, um dos principais responsáveis pelo estudo da Confederação da Indústria Portuguesa, explicou, recentemente, em declarações à Rádio Renascença que "há, concerteza, boas possibilidades de acrescentar valor ao sistema aeroportuário de Lisboa, mantendo a Portela em funcionamento para além da fase de transição". "Aquilo que me parece o conceito mais interessante é o de transformar a Portela num aeroporto de proximidade, com um volume reduzido de tráfego e apenas com aviões de porte relativamente pequeno e, certamente, dos mais silenciosos e mais modernos. Para fazer o quê? Para servir o mercado do ir e vir no mesmo dia para as cidades europeias com as quais temos relações económicas mais intensas". Mas nem todos partilham da opinião que deve continuar a existir um aeroporto naquele local. Segadães Tavares, engenheiro e responsável pelo gabinete de engenharia STA defende defende que Lisboa precisa de facto de um novo aeroporto mas este "não deverá ser construído dentro da cidade". Para o engenheiro a actual Portela não tem qualquer viabilidade e, por isso no seu entender seria boa opção "desenvolver para aquela parte da cidade uma zona verde aliada a uma área de serviços contemplada com edifícios de habitação". E, acrescentou "criar uma zona de lazer com qualidade de vida para os lisboetas e sobretudo com características para exploração urbana e quem sabe até mesmo um local onde se possa andar de bicicleta".

    Esperar pelo futuro

    Igualmente contactado pelo Construir, Fernando Santo, bastonário da Ordem dos Engenheiros, mostra-se a favor de uma solução tendo em conta a realidade que se irá viver em 2017, ao invés de de entrar já em prognósticos. De acordo com o bastonário "A partir da decisão de se construir o novo aeroporto de Lisboa em Alcochete poderá ficar em aberto a decisão a tomar quanto ao futuro aeroporto da Portela, situação que não se verificava caso se tivesse mantido a localização na Ota. Como resulta do estudo comparativo do LNEC, o terreno do Campo de Tiro de Alcochete permite uma solução mais flexível e faseada, o que permite equacionar, no futuro, em face da evolução real do movimento de passageiros, e da diferenciação do mercado, se será preferível ampliar o aeroporto de Alcochete ou manter a Portela como +1". Fernando Santo indica ainda que a vantagem que a Portela representa para Lisboa, em termos competitivos, para uma determinada segmentação de mercado, "poderá justificar a sua manutenção, embora com mais condicionamentos ambientais". No entanto o engenheiro sublinha: "seria desejável que em 2017, quando supostamente Alcochete entrasse em funcionamento, pudesse existir a possibilidade de uma decisão baseada na realidade dessa época e não resultante das projecções actuais. Fernando Santo acrescenta ainda que "o que temos como mais certo é que nos próximos dez anos o mundo irá continuar a mudar muito e destruir um aeroporto não parece à partida uma boa solução, perante a possibilidade ditada pelo bom senso de uma escolha futura".

    Construir ou não?

    Também a Quercus mostra algumas dúvidas sobre a futura utilização do actual espaço do aeroporto da Portela. Em declarações ao Construir a arquitecta Aline Delgado porta-voz para as questões do novo aeroporto sublinhou, sobretudo, a falta de estudos para se construir um novo aeroporto de raiz, seja na Ota ou em Alcochete. "Justifica-se a manutenção da Portela – bem como dos aeroporto do Porto e Beja – ao invés de se construir um novo aeroporto". E acrescenta: "o novo aeroporto de Alcochete deverá nascer como uma resposta às necessidades da Portela, e não como está previsto actualmente". No entanto, e na perspectiva da Portela ser desactivada a Quercus é da opinião que os terrenos não deverão ser utilizados como "especulação imobiliária", acrescentado que "nunca, jamais poderão os terrenos da Portela ser utilizados para novos empreendimentos imobiliários pois já existem muitas casas em Lisboa com necessidade de reabilitação". Com uma opinião ligeiramente diferente mostrou-se a consultora imobiliária Cushman & Wakefield que apesar de concordar com a manutenção da Portela indica que naquela zona poderá nascer uma zona de transformação tão ou mais importante que a zona da Expo. De acordo com Ana Gomes, responsável pelo departamento de indústria e terrenos, a solução mais vantajosa para Lisboa seria manter o aeroporto da Portela com a solução Portela+1 uma vez que isso representa uma enorme vantagem competitiva ter um aeroporto tão próximo do centro da cidade. "A Portela é actualmente uma das mais importantes portas de entrada da capital e também uma das mais complexas. Por isso, aquela zona deve tornar-se uma das zonas mais importantes da cidade em termos de transformação – tanto ou mais do que a zona da Expo, quer pela sua localização estratégica quer pela dimensão, devendo mesmo contribuir positivamente para a transformação das suas áreas circundantes nomeadamente Prior Velho, Sacavém e Camarate, e acrescenta "acreditamos que, se o aeroporto sair, nascerá na Portela uma nova zona de construção. No entanto, deverá ser sempre um projecto ponderado e direccionado para promover a qualidade de vida das pessoas que residem ou trabalham em Lisboa e que a visitam. Outro consultor imobiliário, Manolo Puig, da Jones Lang La Salle partilha da mesma visão, apesar de concordar que o aeroporto da Portela é uma vantagem para os voos nacionais. E afirma que se a Portela não for mantida com aeroporto será uma grande oportunidade para Lisboa "fazer coisas com pés e cabeça, troncos e membros", ou seja, bem estruturada e com grande potencial. Manuel Puig que antes de responder ao Construir se aconselhou juntamente com outros directores da consultora lançou a ideia de que poderão existir duas estratégias para aquele espaço: "a primeira seria concentrar no espaço da Portela um grande pólo universitário com capacidade de promover-se a nível europeu e internacional, capaz de concentrar todo o tipo de serviços, e não apenas faculdades. Isto seria uma "grande alavanca que Portugal podia esgrimir no século XXI e uma grande âncora no futuro e desenvolvimento do país", e acrescenta: "outra possibilidade será desenvolver um pólo aeroespacial e aeronáutico, uma vez que a pista permite fazer todas as provas que são necessárias e desenvolver estas duas indústrias. Puig avançou ainda com a ideia de desenvolver uma área onde a cidade fosse estruturada, fazendo uma ampliação da cidade com avenidas paralelas de forma a formar quadrados. "Esta é uma grande oportunidade de Lisboa recuperar os habitantes que nos últimos 20 anos tendem a deslocar-se para as periferias, sublinhou ainda que deveria apostar-se numa grande zona verde: "mesmo que se urbanize, que se aposte muito nas zonas verdes e fazer um urbanismo equilibrado e ao encontro das tendencias que se estão a verificar".

    "Desconforto"

    José Mateus, arquitecto, é da opinião que a presença do aeroporto no seio da cidade apesar de representar um património de grande importância, causa muito desconforto que causa a quem vive nos corredores de aproximação da pista. "O impacto é grande", no entanto o arquitecto remete para especialistas de diversas áreas para a avaliação do "problema", sendo que devem avaliar igualmente os ganhos resultantes da desactivação do aeroporto com a integração daquele território na cidade, o que irá trazer grandes mais-valias para a cidade. Mateus fez parte de uma exposição da Trienal de Arquitectura de Lisboa, em 2007 que, juntamente com outros arquitectos foram apresentados sete estudos para aquele território. "Fala-se muito de um parque urbano, mas sem estudos fazer uma afirmação dessas é redutor", indica, explicando que Lisboa necessita que todos os vazios urbanos que existem no seu interior sejam devidamente avaliados de forma a que se tornem focos" qualificadores da cidade. Entre esses, o espaço do aeroporto da Portela. "Na minha opinião deve dar lugar a um troço de cidade com todas as funções necessárias para garantir o necessário dinamismo e vida urbana, e, dispensar grandes deslocações: habitação, escritórios, equipamento social, cultural e desportivo, e claro também espaços verdes. Nada que não tenha sido já inventado. Por sua vez, Diogo Mateus, presidente da Associação Profissional dos Urbanistas Portugueses explica que o futuro da área onde se localiza actualmente o Aeroporto Internacional de Lisboa, com mais de 500 hectares, está localizado na periferia da cidade e é um recurso estratégico para a região devendo por isso ser efectuado um estudo de carácter urbanístico (incluindo as implicações económicas e sociais) sobre as oportunidades dessa área. Diogo Mateus continua:"a nosso entender, e já o afirmamos há muitos anos, o futuro espaço da Portela deverá ser entendido como um espaço eminentemente público de utilização colectiva, onde a ocupação vegetal se destacará e onde se desenvolverão actividades eminentemente públicas em equipamentos colectivos como desporto, educação, saúde e lazer. A expansão da cidade não implica, note-se, uma ocupação de uso residencial, aliás pensamos que se cerca de 5% da área for utilizado com essa finalidade será suficiente para permitir, em termos de desenho urbano, a ligação à cidade". Os urbanistas indicam uma ideia já referida neste texto o da criação de um "verdadeiro" pólo universitário no local. Diogo Mateus indica ainda que o planeamento daquele espaço é de grande importância e que é hora de pensar nisso "nunca esquecendo que estamos a pensar a médio prazo e que, de qualquer forma, devem ser efectuados estudos.

    Os terrenos da Portela

    Apesar de haver diversas sugestões em relação ao que pode ser feito nos terrenos actualmente ocupados pelo aeroporto da Portela, há no entanto um complexo imbróglio que importa resolver, e que se prende com a propriedade dos terrenos. Segundo diversos especialistas contactados pelo Construir, a posse dos terrenos está a ser discutida nos tribunais, pois há dúvidas em relação à sua legítima propriedade. Se há quem garanta que os terrenos pertencem ao Estado e à autarquia, a verdade é que há também quem defenda que os proprietários originais ou os seus herdeiros podem vir a reclamar a posse dos terrenos no caso de deixar de existir ali uma estrutura aeroportuária. Acontece que o Plano Director Municipal para aquela zona contempla que aqueles são "terrenos de domínio público aeronáutico", ou seja, só prevê que ali sejam construídas infra-estruturas aeroportuárias. Qualquer outro uso dependerá também da alteração do PDM. Segundo dados da Espírito Santo Research, datados de 2004, um levantamento já realizado indica que mais de 80% dos terrenos da Portela foram atribuídos à Câmara Municipal de Lisboa quando se preparava a construção do aeroporto, que abriu em 1942, e apenas 0,1% estão em nome da ANA. A restante fatia pertence ao Estado (18,2%). Estes são elementos fornecidos pelo mesmo estudo da Espírito Santo Research, datado do final de 2004, que cita informações da própria concessionária dos aeroportos.
    OpiniãoQual deve ser o futuro da Portela?

    Portela. Mais do que encerrar o tema em torno de qual o seu futuro, consideramos que se está perante uma janela de oportunidade única para recolocar a energia da discussão numa outra pergunta; Que Lisboa queremos ter em 2050, em 2100? O que ambicionamos para a cidade e que articulação deve ser a da sua área metropolitana?
    Considerar a Portela em si mesma como um mero vazio expectante, que temos que preencher ou deixar encher aleatoriamente de usos e significados é no mínimo redutor se não irresponsável.
    Na realidade a área de que falamos totaliza 500ha dos 8400ha da cidade ou seja 6%. A verdade é que era possível lá implantar 15 vezes a Baixa Pombalina, cerca de 92 vezes a freguesia do Castelo ou 2,6 vezes as já antigas Avenidas Novas. Num espaço com esta expressão tudo o que conseguirmos conceber se torna fisicamente viável, desde dotar a cidade de um segundo pulmão igualando Monsanto a introduzir uma nova verticalidade clonando 6 vezes a Midtown de Nova Iorque, pelo que a questão deve ser rápida e irreversivelmente trasladada de O Quê? para o mais consequente Porquê?
    A sociedade portuguesa precisa de um debate alargado sobre Lisboa nos seus rumos possíveis, prováveis, utópicos ou desejáveis partindo de uma preocupação muito comum; cidade/cidadão/cidadania e meio ambiente procurando sustentabilidade em novas ideias de articulação e crescimento urbano.

    Como expressão material da estrutura de organização das sociedades, o meio físico urbano expressa-se normalmente numa vontade de densidade. Assim vazios como este só podem ser entendidos como falhas temporárias e muito particulares do sistema público/privado, não acontecem com frequência e não deixam margem para segundas oportunidades. Mais do que vazios de construção eles representam uma ausência de propósito, que se torna perigosamente ofensiva à medida que a situação se arrasta no tempo.

    Não é pois de admirar que estruturas abandonadas acabem por ser recicladas sem pudor ideológico e encontrem propósitos diversos. Estes processos de tentativa e erro são um imperativo de sobrevivência e podem produzir saltos evolutivos, mas como a sociedade é normalmente lenta a abandonar estruturas tradicionais de organização do espaço público, esta potencialidade é raramente aproveitada em tempo útil.

    É assim óbvia a urgência de uma consciencialização da base dos actores sociais, da sua capacidade efectiva de intervenção na decisão do desenho de uma cidade nas suas vertentes Forma e Significado, aferidoras das ambições e pulsões da sociedade, para elevar o seu grau de exigência. Contrariar a pressão imobiliária mais imediata e deixar margem para a gestão daquele espaço. Permitir que a sua afectação aconteça apenas como resultado material de uma ambiciosa ideia de conjunto, ponderada e articulada ao longo daquilo que é a escala do tempo de vida de um organismo urbano como Lisboa.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Artigos relacionados
    AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
    Imobiliário
    Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
    Imobiliário
    Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
    Construção
    Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
    Empresas
    Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
    Imobiliário
    Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
    Construção
    Worx: Optimismo para 2025
    Imobiliário
    SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
    Empresas
    União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
    Arquitectura
    Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
    Imobiliário
    PUB

    Porto (imagem cedida pela Remax Portugal)

    Imobiliário

    AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros

    Mercado de compra e arrendamento liderado por brasileiros, responsáveis por 44% das transacções, seguindo-se norte-americanos (9%) e angolanos (5%)

    CONSTRUIR

    A Área Metropolitana do Porto (AMP) tem-se afirmado como um polo de atracção de investimento estrangeiro, por se tratar de uma região com características “marcadamente turísticas” e que apresenta “oportunidades” no mercado imobiliário. Segundo dados apurados pela Remax, de Janeiro a Novembro de 2024, a rede registou transacções por parte de clientes estrangeiros em todos os 17 concelhos da AMP, de forma mais acentuada em cinco deles. Em evidência, esteve o concelho do Porto que representou um terço da procura, seguido de Vila Nova de Gaia com um quarto dessa procura. Neste período, estes cidadãos além-fronteiras privilegiaram mais a aquisição de imóveis (51,3%), face ao arrendamento, contudo o equilíbrio foi notório.

    Segundo Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, “a AMP é uma zona  em expansão que se tem posicionado não só como um destino turístico, mas também na fixação de investimento e residentes não habituais. O segmento habitacional sobressai na procura global de investimento internacional nesta região, pelo que poderá haver um reforço da participação destes clientes durante o ano de 2025, até porque Portugal continua no radar de muitas famílias estrangeiras e investidores”.

    Os dados agora apresentados e relativos aos meses em referência mostram que, por concelho, Porto lidera o ranking da procura estrangeira por imóveis, registando 33,7% do total na região. Seguem-se Vila Nova de Gaia (26,4%), o concelho que mais cresceu nas preferências dos cidadãos além-fronteiras; Matosinhos (11,9%); Maia (7,7%) e Gondomar (6,2%), sendo que este último perdeu a 4ª posição por troca com o concelho da Maia, responsável por uma em cada 13 transacções concretizadas.

     

    Entre os mercados que elegeram a AMP, foram 59 nacionalidades estrangeiras que privilegiaram a aquisição ou arrendamento de imóveis na região. Em destaque os clientes brasileiros, responsáveis por 44% das transacções, um aumento de quase dois pontos percentuais (p.p.) face a igual período 2023. Já os clientes norte-americanos representaram 9% das transacções e os angolanos 5%. Israelitas e ucranianos com cerca de 4% das transacções cada, ocuparam a 4ª e 5ª posição, respectivamente.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Imobiliário

    Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025

    Painel do 72º Barómetro do IPDT prevê até 33 milhões de hóspedes e 6,5 MM€ em proveitos. Segundo Jorge Costa, presidente do IPDT, “Portugal continua a beneficiar da percepção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num activo estratégico para atrair turistas internacionais”

    CONSTRUIR
    tagsIPDT

    Os resultados da 72ª edição do Barómetro do Turismo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) revelam uma expectativa “optimista” para o desempenho do turismo nacional em 2025. Os profissionais do sector apontam para um crescimento sustentado nos principais indicadores, mas destacam adicionalmente desafios que exigem respostas estratégicas.

    Esta nova edição do IPDT decorreu entre 4 e 18 de Outubro de 2024, reunindo 45 respostas válidas, de um painel de 175 profissionais em funções de direcção e administração em várias áreas que integram o sector do turismo.

    No que diz respeito ao número de hóspedes, 56% dos membros do painel antecipam para 2025 um crescimento para valores entre 30,1 e 33 milhões, superando os 30 milhões registados em 2023. As dormidas apresentam igualmente um cenário promissor, com 78% dos inquiridos a projectarem indicadores entre 75,1 e 81 milhões. Este contexto sugere não apenas uma maior procura, mas também uma possível extensão na duração média das estadias. Quanto aos proveitos globais, 80% dos especialistas do IPDT esperam para este ano números entre os 5,6 e 6,5 mil milhões de euros.

    Relativamente aos factores que terão um impacto mais positivo no desenvolvimento do turismo nacional em 2025, a melhoria contínua da oferta e dos serviços foi considerado o mais relevante, com 44% das respostas. Seguem-se a segurança e a estabilidade política e social, referidas por 42% dos inquiridos do IPDT. As infraestruturas, acessibilidades e a mobilidade aérea foram valorizadas por 36% dos inquiridos, sublinhando a necessidade de modernizar e melhorar as redes de transporte e promover uma mobilidade eficiente e sustentável. Por fim, as condições económicas e financeiras favoráveis, também mencionadas por 36% dos especialistas, reflectem a importância de um contexto macroeconómico estável para a atractividade do sector turístico.

    Para Jorge Costa, presidente do IPDT, “a previsão do aumento do número de hóspedes, dormidas e proveitos globais para 2025 reflecte o potencial de crescimento sustentado do turismo nacional. Para concretizar este potencial, será fundamental continuar a investir na qualidade das experiências turísticas, adaptando-as às actuais exigências dos viajantes”. E acrescenta: “Num contexto global marcado por incertezas económicas e geopolíticas, Portugal continua a beneficiar da percepção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num activo estratégico para atrair turistas internacionais”.

    Apesar do cenário encorajador e positivo, o sector enfrenta desafios que podem condicionar o seu desenvolvimento em 2025. A escassez de recursos humanos qualificados destaca-se como o principal desafio, referido por 51% dos inquiridos. Segundo o Barómetro, o aumento dos preços e a inflação, apontados por 40% dos especialistas, representam outro obstáculo relevante. A recessão económica e a conjuntura internacional, identificadas por 33% do painel, e os conflitos internacionais e a instabilidade geopolítica, mencionados por 29% dos respondentes, evidenciam o impacto de fatores externos no desempenho do sector, nomeadamente no que respeita à dependência da mobilidade e das relações globais.

    Os especialistas alertam ainda para desmistificação da percepção de “overtourism”, que começa a ganhar visibilidade em alguns destinos nacionais. Os resultados do IPDT evidenciam que 80% dos inquiridos classificam esta questão como “importante” ou “muito importante”, sublinhando a necessidade de respostas coordenadas e eficazes a curto prazo. Neste ponto, o combate à desinformação, defendido por 58%, surge como a principal prioridade, implementando-se estratégias de comunicação mais transparentes e acessíveis que promovam um entendimento mais realista e contextualizado dos impactos do sector.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Construção

    Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate

    A MAP Real Estate anunciou a nomeação de Matilde Mendes como directora de Desenvolvimento. A empresa é uma das seis entidades que compõem o MAP Group, grupo que assumiu uma nova estrutura empresarial no final de 2024 

    CONSTRUIR

    Com uma sólida experiência em análise e gestão de projectos no sector imobiliário, Matilde Mendes já colaborou com empresas como Norfin, Hipoges, Casavo, CBRE Portugal e Dils. Formada com Mestrado Integrado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, com especialização no perfil de Construção, Matilde complementou a sua formação com cursos em prevenção de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo na actividade imobiliária, bem como em modelação financeira pela Nova School of Business and Economics, Executive Education.

    A sua experiência, que vai desde a gestão de projectos de construção até à direcção de obra, juntamente com a sua visão estratégica, foram factores determinantes para esta escolha. O MAP Group acredita que a Matilde será uma peça-chave para fortalecer a presença da MAP Real Estate no mercado.

    “A minha missão na MAP Real Estate será a de criar valor e inovação, não apenas nos projectos que lideramos, mas também na forma como impactamos o mercado imobiliário. Estou muito motivada para trazer uma abordagem estratégica e focada em resultados, que permita consolidar a posição da MAP Real Estate como referência no sector”, afirma Matilde Mendes.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Empresas

    Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones

    O índice baseia-se na Avaliação de Sustentabilidade Empresarial Global da S&P, que avaliou o desempenho global de sustentabilidade da Signify e atribuiu à empresa a pontuação de 79 em 100

    CONSTRUIR

    A Signify foi incluída no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones pelo oitavo ano consecutivo. O índice baseia-se na Avaliação de Sustentabilidade Empresarial Global da S&P, que avaliou o desempenho global de sustentabilidade da Signify e atribuiu à empresa a pontuação de 79 em 100.

    “Sentimo-nos honrados por sermos incluídos no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones, o que acontece desde o ano em que nos tornámos Signify. Este é o reconhecimento do nosso inabalável compromisso em ter um impacto positivo na sociedade e no ambiente. No início deste ano, apresentámos o nosso Plano de Transição Climática 2040 net-zero, que reafirma o nosso foco em explorar o extraordinário potencial da luz para melhorar vidas e promover a sustentabilidade junto dos nossos clientes e da indústria em geral”, afirma Eric Rondolat, CEO da Signify.

    A Signify obteve pontuação total (100/100 a 2 de Setembro de 2024) em 47 categorias, incluindo os Objectivos de Redução de Emissões, Produtos de Baixo Carbono, Eficiência de Recursos, Avaliação do Ciclo de Vida, Consumo de Energia, Gestão de Riscos e Mitigação e Remediação de Direitos Humanos. No quarto ano do programa de sustentabilidade de cinco anos, Brighter Lives, Better World 2025 da Signify, a empresa mantém o objectivo de aumentar para o dobro o ritmo do cenário de 1,5°C do Acordo de Paris, bem como duplicar as suas receitas de Circular e Brighter lives.

    A Signify tem estado na linha da frente da transformação e a rápida descarbonização da indústria de iluminação através de soluções LED energeticamente eficientes, circulares e inovações em iluminação conectada. Em Julho, a empresa anunciou o seu Plano de Transição Climática para 2040, estabelecendo um plano detalhado para atingir o seu objectivo de emissões líquidas nulas, validado pelo SBT. Desde 2019 a Signify já reduziu as emissões de gases com efeito de estufa em toda a cadeia de valor em 50% e continua a defender a eficiência energética e a aceleração da transição energética.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Imobiliário

    Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal

    Com esta aquisição, a Porta da Frente Christie’s fortalece a sua presença nas regiões de Lisboa e Cascais, onde as lojas e a marca Piquet serão integradas na estrutura e identidade da empresa portuguesa

    CONSTRUIR

    A Porta da Frente Christie’s, mediadora com quase três décadas de experiência no mercado imobiliário de luxo em Portugal, anuncia a aquisição de 50% da operação em Portugal da Piquet Realty, mediadora com origem norte-americana e sede em Miami, e com forte presença em mercados de gama alta no Brasil.

    Com esta aquisição, a Porta da Frente Christie’s fortalece a sua presença nas regiões de Lisboa e Cascais, onde as lojas e a marca Piquet serão integradas na estrutura e identidade da empresa portuguesa.

    “Este é um passo estratégico essencial para fortalecer a nossa presença em mercados-chave. A sinergia com uma marca de DNA norte-americano e com forte proximidade ao mercado brasileiro é, sem dúvida, a melhor forma de fortalecer a nossa liderança nestes dois mercados. Este investimento da Porta da Frente é um claro sinal da aposta que estamos a fazer no crescimento e reforço da liderança da Porta da Frente no segmento premium em Portugal “, sublinha João Cília, CEO da Porta da Frente Christie’s.

    Marlos Gonçalves, CEO da Piquet Realty Portugal, reforça que “esta colaboração é o encontro entre duas marcas com visão e ambição partilhadas. Estamos entusiasmados em juntar forças e proporcionar um serviço ainda mais distinto e personalizado aos nossos clientes em Portugal, com o reforço da estrutura e know-how da Porta da Frente”.

    Com a integração das equipas, prevê o aumento do número de consultores especializados. Paralelamente, a parceria reforça o compromisso com a excelência no mercado imobiliário de luxo e a consolidação da posição de ambas as marcas como líderes no segmento premium em Portugal.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Construção

    Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes”

    CONSTRUIR

    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) informa que vai ter início, no próximo dia 13 de janeiro (segunda-feira), a obra de construção de uma nova Residência Universitária, no terreno junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade de Aveiro e ao Hospital Infante D. Pedro, que vai permitir a criação de 219 quartos para Estudantes desta Universidade e que vai incluir uma bolsa de estacionamento público, com 68 lugares à superfície e 124 lugares em cave. Esta operação, liderada pela empresa Coordenada Decisiva, vai contar ainda com uma área comercial com 840 m2, onde está prevista a instalação de um equipamento de restauração e bebidas, com esplanada e uma zona de espaços verdes com 1.306 m2.

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes, dando um contributo para aumentar a oferta do mercado para habitação estudantil, numa zona de localização privilegiada. Trata-se de uma ação que faz parte do Plano de Desenvolvimento Habitacional do Município de Aveiro, que tem como objetivo ajudar à boa regulação do mercado de habitação no Município, concretizando-se por um relevante investimento privado total de cerca de 12 milhões de euros”, afirmou o Presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves.

    Durante o período da obra, que tem um prazo previsto de 14 meses, o estacionamento existente, junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade e ao Hospital de Aveiro, é desativado, sendo que o novo estacionamento será aberto ao público logo que possível, perspectivando-se que a ativação e o funcionamento das três valências do edifício – Residência Universitária, Parque de Estacionamento e Unidade Comercial – ocorra em meados de 2026.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Imobiliário

    Worx: Optimismo para 2025

    Com o fecho do ano de 2024, a Worx Real Estate Consultants apresenta as conclusões finais da actividade do mercado imobiliário em 2024 e dá a conhecer as suas perspectivas para o desenrolar do ano de 2025

    CONSTRUIR

    A primeira nota vai para o balanço positivo de 2024, transversal a todos os sectores, com a consultora a destacar o mercado de arrendamento de escritórios de Lisboa, com mais de 204.000 m2 colocados, valor que representa igualmente um aumento notável de 77% na procura face a 2023, e os 2.300 milhões de euros de investimento no imobiliário comercial.

    Pedro Rutkowski, CEO da Worx, fala de como o imobiliário soube, mais uma vez, superar-se em 2024, e demonstrar a sua resiliência face ao enquadramento económico-financeiro, depois de um ano de actividade mais fraca como foi 2023. Antevê que “2025 comece em nota positiva, com o contexto financeiro cada vez mais favorável e uma mão cheia de oportunidades de investimento em Portugal, seja em que sector for”, sublinha o CEO da Worx.

    O quarto trimestre do ano assinalou a maior transacção do ano, com a aquisição do Projecto Athos composto por diversos supermercados e stand alones do grupo Os Mosqueteiros, cujo comprador Leadcrest Capital Partners já adquiriu uma participação de 49% num valor que ronda os 250 milhões de euros. Não é, por isso, difícil que o sector do retalho tenha agregado a maior fatia do volume de investimento, com 1.130 milhões de euros, tendo quase duplicado em relação a 2023 e destacando-se como o segundo melhor ano na última década.

    Os sectores hoteleiro e de escritórios acumularam de resto mais de um terço do total do investimento, com 20% e 15% respectivamente. A venda do Conrad Algarve também no final do ano de 2024, comprado pela Quinta do Lago por €150 milhões, foi a operação de maior relevo dentro do sector hoteleiro. O sector de escritórios perdeu protagonismo para outros sectores, mas ainda contou com a operação de relevo da venda da K-Tower à Real IS, totalizando perto de 345 milhões de euros.

    As recentes reduções das taxas de juro conduziram a alguma aceleração da actividade de investimento. No entanto, já é evidente uma redução das diferenças na negociação dos valores de compra e venda, à medida que as condições de financiamento se tornam mais favoráveis. Daí que também se preveja uma recuperação mais substancial em 2025.

    Em termos prospectivos, espera-se um crescimento significativo do investimento nos sectores residencial e logístico, juntamente com uma recuperação contínua da atractividade do sector dos escritórios. Dado que se avizinham novas reduções das taxas de juro, é provável que se verifique uma compressão das yields prime.

    Pedro Rutkowski conclui que “fechamos 2024 com resultados históricos no sector, e olhamos para 2025 de forma optimista, na expectativa de ver os novos projectos que estão a surgir no mercado. Portugal continua a marcar pontos como destino de excelência para investidores e multinacionais, e estamos certos de que vamos manter este nosso posicionamento.”

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Empresas

    SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura

    “A inovação está no cerne das nossas operações desde que a Schneider Electric foi fundada em 1836. Temos sido pioneiros no sector da electricidade desde a década de 1880, com o nosso inovador fusível fechado sem arco a estabelecer um padrão para a segurança logo em 1905,” afirmou Rohan Kelkar, EVP Power Products da Schneider Electric

    CONSTRUIR
    tagsSE

    As soluções de controlo de motores TeSys e os disjuntores miniatura da Schneider Electric celebram este ano o seu 100º aniversário e cuja inovação tem sido sinónimo de “segurança e fiabilidade eléctricas”.

    Desde a sua criação, as soluções TeSys têm estado na vanguarda do controlo eléctrico e da gestão de energia, estabelecendo o padrão da fiabilidade e do desempenho. As recentes inovações no que toca à sua segurança, sustentabilidade e desempenho tem garantido uma fiabilidade incomparável dos motores, integrando a digitalização e a electrificação para optimizar a gestão de cargas, a gestão de fontes e a manutenção baseada em condições. Os produtos TeSys controlam mais de 40 milhões de circuitos em todo o mundo.

    “A inovação está no cerne das nossas operações desde que a Schneider Electric foi fundada em 1836. Temos sido pioneiros no sector da electricidade desde a década de 1880, com o nosso inovador fusível fechado sem arco a estabelecer um padrão para a segurança logo em 1905,” afirmou Rohan Kelkar, EVP Power Products da Schneider Electric. “É esta sede de inovação que também tem mantido a empresa na vanguarda da agenda da sustentabilidade. Com mais mudanças a acontecer no Mundo ao nosso redor, estou ansioso para ver como a equipa continua a encontrar soluções, mantendo a segurança, fiabilidade e sustentabilidade no coração dos nossos desenvolvimentos”.

    A Schneider Electric também celebra o 100º aniversário do disjuntor miniatura (MCB, na sua sigla em inglês) para casas. À medida que a electricidade se foi tornando cada vez mais central nas nossas vidas, as capacidades do MCB expandiram-se para garantir a protecção das famílias, casas e bens. Localizado no quadro eléctrico de cada casa, o papel do disjuntor residencial nunca foi tão crucial. As novas soluções de quadros eléctricos inteligentes, como o Schneider Pulse nos EUA, ou o Resi9 Energy Center na Europa, são inovações que acrescentam outra camada de segurança e inteligência às casas, que agora estão equipadas com dispositivos adaptados ao novo cenário energético e às energias renováveis.

    “Com mais de 100 anos de inovação em protecção e instalações eléctricas, na Schneider Electric estamos empenhados em capacitar os nossos clientes a todos os níveis. As nossas inovações recentes, centradas na electrificação e digitalização, permitem a todos enfrentar os desafios actuais das crises climática e energética,” indicou Michael Lotfy Gierges, EVP Home & Distribution da Schneider Electric.

    Por outro lado, a fonte de alimentação ininterrupta (UPS) da APC da Schneider Electric celebra também agora o seu 40º anversário. A UPS da APC, empresa adquirida pela Schneider Electric em 2007, tem registado avanços significativos e é crucial para as operações de TI, à medida que as pressões sobre a infraestrutura aumentam. Com o crescimento global dos Data Centers a duplicar de 212,53 mil milhões de dólares em 2023 para 437,33 mil milhões de dólares em 2030, a procura por infraestruturas de TI resilientes e de protecção energética através da tecnologia das UPS está a aumentar.

    Recentemente reconhecida como a empresa mais sustentável do mundo pela revista TIME, a Schneider Electric continuará a impulsionar a inovação em prol de um futuro sustentável.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Arquitectura

    União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos

    Aberto a arquitetos de todo o mundo, nascidos a partir de 1 de janeiro de 1989. Os trabalhos vencedores serão apresentados numa exposição na Bienal de Veneza de Arquitetura 2025

    CONSTRUIR

    A União Internacional dos Arquitetos (UIA) lançou um concurso internacional de ideias destinado a inspirar e capacitar jovens arquitectos para assumirem um papel de liderança na concepção urbana participativa.

    Esta iniciativa está em consonância com o tema do Dia Mundial da Arquitectura 2024 da ONU-Habitat: Empowering the Next Generation in Participatory Urban Design”, sublinhando o papel fundamental dos jovens arquitectos na criação de ambientes sustentáveis e inclusivos para as gerações futuras.

    Segundo a UIA esta iniciativa pretende promover a “inovação e a colaboração” entre a próxima geração de arquitectos. “Através da sua participação, os jovens profissionais podem dar contributos significativos para o desenvolvimento qualitativo dos sítios da UNESCO e inspirar a criação de ambientes urbanos resilientes, inclusivos e sustentáveis, inspiração esta que se encontra plasmada na Declaração de Kuala Lumpur”.

    Aberto a arquitectos de todo o mundo, nascidos a partir de 1 de Janeiro de 1989, inclusive, o concurso incentiva a apresentação de soluções inovadoras para os desafios contemporâneos, em especial os que afectam os sítios do Património Mundial da UNESCO num contexto urbano. A participação de equipas multidisciplinares é bem-vinda, com a condição de que os responsáveis da equipa sejam arquitectos qualificados no seu País de residência ou de origem.

    Os vencedores serão anunciados numa cerimónia de entrega de prémios e participarão numa mesa-redonda realizada no Palazzo Zorzi – Gabinete Regional da UNESCO para a Ciência e Cultura na Europa, em Veneza. Os seus trabalhos serão, também, apresentados numa exposição no início do ano e apresentados numa exposição na Bienal de Veneza de Arquitetura 2025.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    Imobiliário

    Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills

    Savills reforça departamento de Building and Project Consultancy & Architecture com duas novas contratações. Filipa Vozone junta-se como Project Management Associate e Luís Alves assume a liderança da área de Due Diligence e Technical Management

    CONSTRUIR

    Filipa Vozone e Luís Alves acabam de integrar o departamento de Building and Project Consultancy & Architecture onde irão assumir posições estratégicas e contribuir para a expansão e inovação das áreas que lideram. Filipa Vozone junta-se como Project Management Associate, trazendo consigo a missão de consolidar a área de Project Management e lançar o segmento de hospitality no departamento. Por sua vez, Luís Alves assume a liderança da área de Due Diligence e Technical Management.

    Filipa Vozone conta com mais de duas décadas de experiência profissional como gestora de projectos imobiliários. Liderou projectos nos segmentos da hotelaria, escritórios e habitação, desde a fase inicial de concepção até à entrega final. A sua formação inclui uma licenciatura em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, uma pós-graduação em Gestão de Projectos pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, o Curso Geral de Gestão pela NOVA School of Business & Economics e ainda uma certificação como Project Management Professional (PMP) pelo Project Management Institute.

    Luís Alves apresenta mais de duas décadas de experiência, é licenciado em Engenharia Civil e membro sénior da Ordem dos Engenheiros. A sua trajectória destaca-se pela liderança de equipas multidisciplinares em projecto, fiscalização e direcção de obra, desenvolvimento de áreas de negócio e pela sua capacidade de estabelecer relações sólidas com clientes e parceiros.

    “A Filipa e o Luís trazem uma combinação única de experiência, competências e visão estratégica. Ao longo das suas carreiras, demonstraram ser líderes inspiradores, capazes de transformar desafios em oportunidades. Estou confiante de que a sua contribuição será determinante para fortalecer a nossa capacidade de entrega e elevar ainda mais o padrão de excelência dos nossos projectos. A Savills continua a investir em talento, reafirmando o compromisso com os clientes e a responder de forma ainda mais eficaz aos desafios do mercado”, justifica Joana Rodrigues, BPC & Architecture Director da Savills.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2024 Construir. Todos os direitos reservados.